O novo ministro da Secretaria Geral, Guilherme Boulos, pediu, durante sua cerimônia de posse, realizada nesta quarta-feira (29/10), um minuto de silêncio para policiais e moradores que foram vítimas da megaoperação policial contra o tráfico no Rio de Janeiro. O número de mortos na Operação Contenção, deflagrada na terça-feira (28/10), chegou a 132.
“Antes de deixar minhas palavras para vocês aqui hoje, todos nós estamos acompanhando o que está acontecendo no Rio de Janeiro desde ontem. Antes de falar deste momento, sobre o que eu pretendo fazer no trabalho da secretaria, eu queria pedir que todos nós fizéssemos, aqui no Planalto, um minuto de silêncio, pelas vítimas desta operação, policiais, moradores, por todos eles”, afirmou.
Ontem, o novo ministro reagiu às declarações do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), sobre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não ter ajudado na megaoperação no Rio de Janeiro. Em publicação nas redes sociais, Boulos acusou o governador de fazer “politicagem e pirotecnia com sangue” e lembrou que Castro foi contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança, que ampliaria a atuação da União no combate ao crime organizado.
“O mesmo governador que acusa o Governo Lula de omissão foi contra a PEC da Segurança, que permite ao governo federal maior atuação no combate ao crime organizado. Ele está mais preocupado em fazer politicagem e pirotecnia com sangue. Lamentável!”, escreveu o deputado.
Saiba Mais
-
Política Diretor-geral reforça que 1º escalão da PF não foi avisado de operação no Rio
-
Política Comissão de Direitos Humanos da Câmara viaja ao Rio após megaoperação
-
Política Edinho diz ser "lamentável" fazer política usando as mortes da operação no Rio
-
Política Mortes em megaoperação no Rio viram embate político e dividem Congresso
-
Política Comissão de Direitos Humanos da Câmara viaja ao Rio após megaoperação
-
Política Derrite deixa cargo em SP para relatar projeto que classifica facções como terroristas
