
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, durante a sessão noturna desta terça-feira (4/11), o registro do estatuto do Partido Missão, formado por membros do Movimento Brasil Livre (MBL), da direita liberal. O deferimento viabiliza a criação da nova sigla, que se torna a 30ª do país e poderá concorrer nas eleições de 2026, sob o número 14.
Os outros seis ministros acompanharam o voto do relator André Mendonça, que vetou trechos do estatuto considerados "genéricos", que tratam sobre combate à violência de gênero, e determinou que o artigo seja adequado nos próximos meses. Apesar disso, ele afirmou que a sigla cumpriu os requisitos necessários para o deferimento.
O número mínimo de assinaturas favoráveis para o registro da sigla era de 547.042 e o MBL conseguiu, ao todo, mais de 589 mil. O movimento ainda conseguiu comprovar a criação de diretórios em nove estados diferentes.
Como o período mínimo para que um partido novo participe das eleições é de seis meses, os candidatos do Missão terão direito de receber, em 2026, os recursos dos fundos partidários e eleitoral, além de acesso à propaganda no rádio e televisão, entre os outros direitos previstos durante as eleições.

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