
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) realiza sabatina dos indicados para o Supremo Tribunal Federal (STF) e para a Procuradoria-Geral da República (PGR). Mesa: indicado para exercer o cargo de Procurador-Geral da República, Paulo Gustavo Gonet Branco (MSF 89/2023)...Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
- (crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado)
Belém (PA) — O governo pretende centrar os esforços nesta semana na sabatina para a recondução do Procurador-Geral da República (PGR), Paulo Gonet, de acordo com o líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP).
A sabatina de Gonet está marcada para quarta-feira (12/11) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Também está prevista a votação no plenário. Segundo Randolfe Rodrigues, a recondução do PGR será a prioridade da semana da bancada governista. Gonet foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para mais um mandato de dois anos.
O senador petista, contudo, não confirmou se o governo tem votos suficientes para conseguir aprovar a recondução de Gonet. "A oposição vai trabalhar para que ele não seja reconduzido, porque foi ele quem condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)", disse Randolfe ao Correio, nesta segunda-feira (10/11), quando chegava ao pavilhão da 30ª Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Mudanças Climáticas, a COP 30, em Belém. O líder do governo no Congresso estava acompanhado dos senadores petistas Jacques Wagner (BA), Fabiano Contarato (ES), e Humberto Costa (PE).
"Atuação apartidária"
O senador Omar Aziz (PSD-AM), apresentou, na semana passada, o parecer favorável à recondução de Gonet e destacou que ele teve "atuação apartidária e técnica" à frente da PGR. “Desde sua posse como PGR, já não se verificam divergências ou dissensões radicais com relação à gestão que se iniciou e aos trabalhos realizados", escreveu o autor do parecer.
A COP30 foi aberta oficialmente, ontem, com a presença do presidente Lula e do secretário-executivo da ONU para Mudanças Climáticas, Simon Stiell. Enquanto o chefe do governo brasileiro criticou os negacionistas climáticos, o representante das Nações Unidas afirmou que há muito trabalho a fazer em relação ao Acordo de Paris, que completa 10 anos. “Precisamos avançar muito, muito mais rápido tanto na redução das emissões quanto no fortalecimento da resiliência”, disse o secretário.
Além dos senadores petistas, vários ministros de Estado circulavam entre os pavilhões dos países na Zona Azul do pavilhão da COP30, no Parque da Cidade, na capital paraense. Além da ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, estavam presentes Sonia Guajajara (Povos Indígenas), Renan Filho (Transporte), Jader Filho (Cidades).
*A jornalista viajou a convite da Confederação Nacional de Seguros (CNSeg)
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Por Rosana Hessel
postado em 10/11/2025 20:37 / atualizado em 10/11/2025 20:39
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