COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

Lula convoca ministros para debater segurança pública no Planalto

Encontro ocorre nesta manhã (13/11) e reúne ao menos nove ministros. Governo tenta apresentar propostas em segurança a fim de evitar que a oposição controle as discussões sobre o tema

Governo se mobiliza para apresentar soluções para a segurança pública em meio a disputa com a oposição -  (crédito:  Ed Alves CB/DA Press)
Governo se mobiliza para apresentar soluções para a segurança pública em meio a disputa com a oposição - (crédito: Ed Alves CB/DA Press)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realiza nesta quinta-feira (13/11) uma reunião de trabalho com ministros para discutir a segurança pública. O encontro ocorre no Palácio do Planalto, pela manhã.

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Ao menos nove titulares foram convocados. O tema ganhou destaque para o governo após a megaoperação que matou 121 pessoas nos Complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, no fim de outubro. Desde então, governo e oposição travam embate no Congresso para apresentar melhoras para a segurança pública.

Participam da reunião o vice-presidente Geraldo Alckmin e os ministros: Rui Costa (Casa Civil), Ricardo Lewandowski (Justiça), Fernando Haddad (Fazenda), Renan Filho (Transportes), Camilo Santana (Educação), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Waldez Góes (Desenvolvimento Regional), e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais).

Disputa

O governo está mobilizado para apresentar propostas em segurança pública, mas enfrenta resistência da oposição. O PL Antifacção, por exemplo, enviado pelo Executivo ao Congresso, é relatado agora pelo deputado Guilherme Derrite (PP-SP), que se licenciou do cargo de secretário de Segurança Pública de São Paulo.

O texto também foi renomeado por Derrite como “marco da segurança pública”, após as alterações.

Derrite fez uma série de alterações no texto do governo federal, e tentou incluir na matéria a equiparação do crime organizado com o terrorismo, pauta defendida pela oposição. Em meio às divergências, a votação do texto, marcada para ontem (12), foi adiada.

Pesquisas mostram ainda que a megaoperação teve impacto negativo para a popularidade do presidente Lula, que estava em alta. Grande parte da população foi favorável à ação, especialmente no Rio de Janeiro.

O governo corre agora para tentar conter os danos e tomar o protagonismo das ações em segurança pública, tema sensível para a gestão federal, às vésperas de uma campanha à reeleição do líder petista.

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postado em 13/11/2025 10:12 / atualizado em 13/11/2025 15:07
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