
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso preventivamente, na manhã deste sábado (22/11), em cumprimento a um mandado autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A Polícia Federal chegou ao condomínio dele, em Brasília, por volta das 6h, e deixou o local cerca de meia hora depois. O político foi levado diretamente para a Superintendência da Polícia Federal.
A prisão ocorre na reta final do julgamento da trama golpista.
"A Polícia Federal cumpriu neste sábado (22/11), em Brasília/DF, um mandado de prisão preventiva em cumprimento a decisão do Supremo Tribunal Federal", publicou a PF em nota.
Na tarde de ontem, a defesa do ex-presidente havia protocolado um pedido no STF para a concessão de uma "prisão domiciliar humanitária” como uma alternativa ao cumprimento da pena em regime fechado. A solicitação foi apresentada após a publicação do acórdão que rejeitou embargos do condenado. O prazo para apresentação de novos recursos termina na segunda-feira.
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado em setembro a 27 anos e três meses de prisão, em regime inicialmente fechado, por liderar uma trama golpista para se manter no poder mesmo após derrota nas urnas em 2022. Outros sete aliados foram condenados no mesmo grupo de denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Entenda a prisão
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso na manhã deste sábado (22/11), na casa dele, no Jardim Botânico, em Brasília. Ele está detido agora na Superintendência da Polícia Federal, no Setor Policial Sul, onde aguarda audiência de custódia, marcada para este domingo.
A prisão é preventiva, sem prazo determinado, e foi solicitada pela Polícia Federalao Supremo Tribunal Federal (STF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) concordou com o pedido.
A prisão preventiva de Bolsonaro não tem relação direta com a condenação na trama golpista, mas, sim, com a quebra reiterada de medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo os investigadores, o ex-presidente mexeu na tornozeleira eletrônica às 0h08 deste sábado, violou regras de monitoramento, manteve contatos proibidos e estimulou movimentações políticas mesmo sob restrições.
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