
Um dia depois de participar de audiência na CPMI do INSS, o ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, intensificou, nesta quarta-feira (26/11), a articulação no Senado Federal em busca de apoio para sua indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente da Casa Alta já confirmou que a análise da indicação do nome dele à Corte Suprema será realizada no mesmo dia tanto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) quanto em plenário, em 10 de dezembro. Antes disso, o senador Weverton Rocha (PDT-MA), que foi designado relator, deve apresentar parecer sobre o nome de Messias até 3 de dezembro.
Enquanto percorria gabinetes de senadores, Messias minimizou as dificuldades na busca por votos. Perguntado por jornalistas se a tarefa estaria complicada, respondeu que o trabalho “está fácil” e afirmou que as conversas continuam.
Ao longo da última terça-feira (25/11), o ministro esteve com os senadores Lucas Barreto (PSD-AP), Sérgio Petecão (PSD-AC) e Eliziane Gama (PSD-MA), além de ter se reunido com a liderança do MDB, representada pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM). A estratégia tem sido procurar parlamentares de siglas que não são consideradas as mais alinhadas ao Planalto, mas que podem ser decisivas na votação.
Neste grupo, estão partidos como o PSD, ao qual pertence o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco, apontado como o preferido de Davi Alcolumbre (União-AP) para a vaga; o União Brasil, do próprio Alcolumbre; e o MDB, que compõe a base do governo, embora sem unanimidade no apoio à indicação.
Durante a circulação pelo Congresso, Messias também foi questionado sobre o envio da mensagem presidencial ao Senado, etapa formal necessária para iniciar o processo de análise da indicação. O documento ainda não foi encaminhado. Indagado, o ministro limitou-se a afirmar que o tema precisa ser tratado com o Palácio do Planalto.

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