CONGRESSO

CPMI do INSS ultrapassa 150 horas de trabalho

Presidente Carlos Viana destacou o avanço das investigações. "Governo federal está agindo com rapidez, mas graças ao nosso trabalho", disse

O presidente Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), celebrou nesta segunda-feira (3/11) o avanço das apurações sobre o esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões, que levou à criação da chamada Operação Sem Desconto.

Segundo ele, o colegiado já acumula 153 horas de reunião, superando o tempo total da CPMI do 8 de janeiro. “A população vem cumprimentar não só a mim, mas a todos os deputados e senadores desta comissão. Porque não é a mim que eles vêm saudar, é o nosso trabalho”, afirmou o parlamentar.

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Ele disse estar tranquilo com o resultado e que está confiante de que os acusados serão responsabilizados. “Nosso relatório final está sendo confeccionado e tenho certeza que entregaremos um excelente resultado para a sociedade.”

Viana também anunciou um acordo firmado entre a Previdência Social e um banco, mas não citou o nome. “A Previdência fez um acordo com o banco que vai devolver perto de R$ 7 milhões. Já se vê o resultado do nosso trabalho começando a acontecer, se Deus quiser.”

Segundo ele, isso é fruto da CPMI e da pressão dos parlamentares em cima do governo federal. “Preciso admitir que o governo federal está agindo com rapidez, mas graças ao nosso trabalho.” A CPMI continua até a primeira semana de dezembro.

Na sessão desta segunda-feira, será ouvido o presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), Abraão Lincoln Ferreira da Cruz, investigado por suposta participação no esquema que desviou mais de R$ 6 bilhões da Previdência.

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