COP30

Lideranças femininas articulam entrega da Carta das Mulheres na COP30

O documento reúne 120 contribuições de instituições, organizações e cidadãs de todo o país, com o objetivo de consolidar propostas voltadas ao fortalecimento da participação feminina nos espaços de poder e decisão

Lideranças femininas de diferentes áreas se reuniram nesta quarta-feira (5/11) no gabinete do conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Guilherme Feliciano, para discutir os detalhes da entrega da Carta das Mulheres, documento que será apresentado durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), marcada para ocorrer entre 10 e 21 de novembro de 2025, em Belém (PA).

A carta reúne 120 contribuições de instituições, organizações e cidadãs de todo o país, com o objetivo de consolidar propostas voltadas ao fortalecimento da participação feminina nos espaços de poder e decisão, especialmente em pautas relacionadas à sustentabilidade, justiça social e equidade de gênero.

O documento será entregue formalmente na próxima semana a representantes do Poder Judiciário, entre eles o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, e deve servir como base para debates e compromissos públicos em torno da liderança das mulheres na agenda climática e política.

De acordo com a advogada e cientista política Gabriela Rollemberg, cofundadora do movimento Quero Você Eleita e uma das articuladoras da iniciativa, a entrega da carta representa “um ponto de partida simbólico e concreto” para impulsionar a presença das mulheres em posições de decisão.

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Entre as presenças confirmadas no evento de entrega está a atriz, ex-modelo e ativista feminista Luiza Brunet, que atua há anos na defesa dos direitos das mulheres. Brunet relatou que sua trajetória no ativismo começou após ser vítima de violência doméstica.

A expectativa das organizadoras é que a Carta das Mulheres se torne um marco de representatividade na COP30, reafirmando o papel das mulheres como protagonistas nas decisões sobre o futuro do planeta e na construção de sociedades mais justas e inclusivas.

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