O líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados, deputado Lindbergh Farias (RJ), comemorou o voto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, desta sexta-feira (14/11), que acatou a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) por coação no curso do processo e o tornou réu.
Em sua conta no X (antigo Twitter), o petista usou o título em caixa alta “GRANDE DIA!” e disse que o voto reconhece que há justa causa para processar o Eduardo Bolsonaro por usar, de forma continuada, ameaças graves e sanções estrangeiras para tentar interferir no julgamento da AP 2.668, como ele chegou a apontar em maio deste ano em uma denúncia na Polícia Federal.
“O voto [de Moraes] demonstra, com riqueza de detalhes, que Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo articularam sucessivas e continuadas ações voltadas a intervir no processo penal”, mobilizando agentes estrangeiros para impor sanções pessoais a ministros do STF e prejuízos econômicos ao Brasil, com o objetivo explícito de “livrar Jair Bolsonaro da condenação penal. O relator descreve que as ameaças envolviam males civis e financeiros significativamente violentos, incluindo restrições de visto, tarifas contra exportações brasileiras e medidas da Lei Magnitsky, todas usadas como instrumento de constrangimento”, disse Lindbergh Farias.
Leia mais: Moraes vota para aceitar denúncia contra Eduardo Bolsonaro por coação à Justiça
Paulo Figueiredo, citado pelo líder petista, é um economista e blogueiro brasileiro, neto do ex-presidente João Figueiredo, que vive nos Estados Unidos e ficou conhecido por ser um apoiador da extrema-direita e uma figura de destaque no bolsonarismo. Atualmente, ele é alvo de uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) no Supremo Tribunal Federal (STF) por coação em processo judicial e por tentativa de golpe, junto com Eduardo Bolsonaro.
Na postagem, Lindbergh ainda destacou que Moraes também enfatizou que o próprio Eduardo Bolsonaro chegou a confessar publicamente a estratégia [de prejudicar o país como moeda de troca pela liberdade do pai, Jair Bolsonaro], afirmando que ele conseguiu “colocar na mesa o único fator que possibilitou sonhar com [Jair] Bolsonaro não condenado”.
“O voto destaca que essa atuação produziu ‘instabilidade, temor e danos à economia nacional’, por meio de pressões ilegítimas sobre o STF, e que o objetivo sempre foi ‘sobrepor os interesses da família Bolsonaro às normas do devido processo legal’. Não há imunidade parlamentar nem liberdade de expressão que abranjam a instrumentalização de sanções estrangeiras para atacar o Judiciário brasileiro!”, frisou o deputado.
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