CÂMARA

Motta eleva o tom em defesa da aprovação do PL Antifacção

Projeto deve ser votado ainda nesta terça-feira feira e prevê penas mais duras para o crime organizado

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou não ter dúvida de que o novo texto do PL antifacção é “a resposta mais dura contra o crime organizado feita pelo parlamento brasileiro”. A declaração de Motta ocorreu no início da noite desta terça-feira (18/11), após a saída da reunião de líderes, na Casa, em que o relator do projeto, Guilherme Derrite (PP-SP) defendeu a sexta versão do texto.

Batizado de Marco Legal de Enfrentamento ao Crime Organizado, o projeto foi para o plenário para ser votado. "Quero aqui reconhecer o trabalho do relator, que, até este momento, dialogou com todos os partidos, com autoridades e com representantes do governo federal, buscando construir a proposta mais viável politicamente para que a Câmara possa demonstrar, de uma vez por todas, o seu compromisso com a segurança pública e a sua indignação com o avanço das organizações criminosas, das facções criminosas, em muitas cidades e em muitas comunidades no Brasil", afirmou Motta.

Ele garantiu que a aprovação do projeto, que endurece as penas contras as organizações criminosas, é a resposta mais dura da história da Câmara dos Deputados no enfrentamento ao crime organizado. “Nós estamos aumentando as penas para os crimes, nós estamos criando novas tipificações de crime, nós estamos dizendo que chefes de facções criminosas agora irão direto para os presídios federais”, ressaltou.

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Motta disse ainda que a Casa precisou melhorar alguns pontos do projeto do governo, ampliando penas. “Estamos pegando — repito — o projeto do governo federal que trouxe pontos objetivos, à vista do trabalho do ministro da Justiça, das lideranças do governo aqui na Casa. Mas o trabalho do Legislativo e da Câmara dos Deputados é melhorar”, defendeu ele, afirmando que é isso “que o relatório está fazendo, ampliando as ações e dando uma demonstração clara que nós temos a segurança com prioridade de trabalho”.

O deputado finalizou seu discurso aumentando o tom, dizendo que pretende discutir a matéria com um debate amplo e que cabe à Casa decidir sobre o projeto. “Quem irá falar é o plenário, é o painel, quem irá expressar o resultado da vontade da Casa.”

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