
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS rejeitou, nesta quinta-feira (4/12), por 19 votos a 11, a convocação do advogado-geral da União, Jorge Messias. A iniciativa buscava obter esclarecimentos sobre as medidas adotadas pela Advocacia-Geral da União (AGU) diante das denúncias de descontos indevidos aplicados a aposentados e pensionistas.
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Deputados e senadores favoráveis à convocação argumentavam que Messias, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), precisava detalhar a atuação da AGU no enfrentamento do esquema de fraudes que impacta beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social.
Ao todo, sete requerimentos que solicitavam a presença do chefe da AGU estavam na pauta da CPMI. Entre eles, um do deputado Evair de Melo (PP-ES), que sustentava haver “contradições e omissões” na condução das ações do órgão em relação ao caso.
O parlamentar citou documentos internos da AGU, elaborados por procuradores da 4ª Região e referendados pela Corregedoria-Geral, que teriam identificado nove entidades com aumento expressivo de reclamações judiciais por descontos não autorizados em benefícios previdenciários.
Apesar da pressão de parte da oposição, a maioria do colegiado avaliou que a oitiva de Messias não seria necessária neste momento da investigação, mantendo o foco em outros agentes considerados diretamente ligados ao esquema.
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