ELEIÇÕES

Lula pede voto para aliados em 2026 a fim de eleger Congresso amigável

Em crítica à oposição e ao bolsonarismo, presidente afirma que o país está "cansado de experiências, que levam ao negacionismo e à destruição de políticas públicas"

Realizado nesta segunda, durante 14ª Conferência Nacional de Assistência Social (CNAS), o discurso do presidente também relembrou o período em que o país foi comandado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro -  (crédito: Ricardo Stuckert / PR)
Realizado nesta segunda, durante 14ª Conferência Nacional de Assistência Social (CNAS), o discurso do presidente também relembrou o período em que o país foi comandado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro - (crédito: Ricardo Stuckert / PR)

De olho nas eleições do próximo ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva exortou seus eleitores a optarem na urna por candidatos a deputado federal, senador e governador que sejam aliados do governo. Em crítica à oposição e ao bolsonarismo, disse que “nunca deu certo botar raposa no galinheiro. Por mais que ela pareça mansa, o resultado será que vai comer todas as galinhas do galinheiro”, disse, numa alfinetada à possível candidatura da extrema-direita ao Palácio do Planalto, que permanece indefinida por conta da divisão no campo ideológico adversário ao do governo.

Fique por dentro das notícias que importam para você!

SIGA O CORREIO BRAZILIENSE NOGoogle Discover IconGoogle Discover SIGA O CB NOGoogle Discover IconGoogle Discover

Leia também: Lula participa de conferência nacional de assistência social

Lula destacou, ainda, que a governabilidade depende da “qualidade” de deputados, senadores e governadores eleitos em 2026. “Estamos cansados de experiências. Sabemos que (essas experiências) levam ao negacionismo. Sabemos da destruição da quantidade de ministérios e das políticas publicas”, lembrou, em crítica direta ao ex-presidente Jair Bolsonaro, durante 14ª Conferência Nacional de Assistência Social (CNAS).

Leia também: Sabatina de Jorge Messias fica para 2026

Desde que assumiu a Presidência, o governo tem enfrentado dificuldades de relacionamento com o Congresso, de maioria hostil ao Palácio do Planalto. O mais recente episódio dessa dificuldade é a resistência no Senado à aprovação do nome do advogado-geral da União, Jorge Messias, para a 11ª cadeira do Supremo Tribunal Federal (STF) — ofensiva comandada pelo senador Davi Alcolumbre (União-AP), que defendia o nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a Corte e, até então, era aliado do presidente.

  • Google Discover Icon
postado em 08/12/2025 18:13
x