
De olho nas eleições do próximo ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva exortou seus eleitores a optarem na urna por candidatos a deputado federal, senador e governador que sejam aliados do governo. Em crítica à oposição e ao bolsonarismo, disse que “nunca deu certo botar raposa no galinheiro. Por mais que ela pareça mansa, o resultado será que vai comer todas as galinhas do galinheiro”, disse, numa alfinetada à possível candidatura da extrema-direita ao Palácio do Planalto, que permanece indefinida por conta da divisão no campo ideológico adversário ao do governo.
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Lula destacou, ainda, que a governabilidade depende da “qualidade” de deputados, senadores e governadores eleitos em 2026. “Estamos cansados de experiências. Sabemos que (essas experiências) levam ao negacionismo. Sabemos da destruição da quantidade de ministérios e das políticas publicas”, lembrou, em crítica direta ao ex-presidente Jair Bolsonaro, durante 14ª Conferência Nacional de Assistência Social (CNAS).
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Desde que assumiu a Presidência, o governo tem enfrentado dificuldades de relacionamento com o Congresso, de maioria hostil ao Palácio do Planalto. O mais recente episódio dessa dificuldade é a resistência no Senado à aprovação do nome do advogado-geral da União, Jorge Messias, para a 11ª cadeira do Supremo Tribunal Federal (STF) — ofensiva comandada pelo senador Davi Alcolumbre (União-AP), que defendia o nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a Corte e, até então, era aliado do presidente.

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