Eleições 2026

Marinho: candidatura de Flávio Bolsonaro "é para valer"

Apesar do diálogo considerado positivo em reunião em Brasília, não houve adesão imediata de PP ou União Brasil ao projeto

Marinho também demonstrou otimismo quanto à possibilidade de união da centro-direita -  (crédito:  Ed Alves CB/DA Press)
Marinho também demonstrou otimismo quanto à possibilidade de união da centro-direita - (crédito: Ed Alves CB/DA Press)

A pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ganhou novo impulso na noite desta segunda-feira (8/12), após uma reunião realizada em sua casa, em Brasília, com lideranças do PL, União Brasil e Progressistas. Ao fim do encontro, o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), afirmou que a candidatura do parlamentar “é para valer”, sinalizando que o movimento eleitoral do filho mais velho do ex-presidente Jair Bolsonaro entrou definitivamente no radar da centro-direita.

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Participaram do jantar o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; o presidente do União Brasil, Antonio Rueda; e o senador Ciro Nogueira, dirigente do Progressistas. De acordo com Marinho, Flávio Bolsonaro apresentou suas condições e expectativas para a disputa, buscando alinhamento com as siglas presentes.

“Na oportunidade, o senador Flávio colocou as condições da sua candidatura, a necessidade de estarmos juntos, e o que pretende apresentar como projeto de país. Tanto Ciro quanto Rueda, que hoje representam uma federação, ouviram e foram muito receptivos, e vão conversar com seus partidos para tomarem uma decisão”, afirmou o líder da oposição.

Apesar do diálogo considerado positivo, não houve adesão imediata de PP ou União Brasil ao projeto. Como destacaram os presentes, Rueda e Nogueira devem agora levar as informações para discussão interna em seus partidos antes de qualquer definição.

Marinho ressaltou que o processo será construído “com tempo” e disse que um retorno imediato das siglas ao arco de alianças do PL não está previsto. “Nem hoje, nem amanhã”, observou, ao defender que a pré-candidatura precisa ser “maturada”, sem prazo específico para a consolidação dos apoios.

Direita busca unidade

O senador também demonstrou otimismo quanto à possibilidade de união da centro-direita, afirmando que as legendas compartilham perspectivas semelhantes para o país e devem convergir até a disputa eleitoral.

“Temos tempo de televisão, capilaridade e, se não pudermos buscar partidos que pensem junto conosco, vamos ter segundo turno, como no Chile. Mas vamos buscar até o final ter o maior número possível de partidos trabalhando conosco”, disse.

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postado em 09/12/2025 01:05
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