
A pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ganhou novo impulso na noite desta segunda-feira (8/12), após uma reunião realizada em sua casa, em Brasília, com lideranças do PL, União Brasil e Progressistas. Ao fim do encontro, o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), afirmou que a candidatura do parlamentar “é para valer”, sinalizando que o movimento eleitoral do filho mais velho do ex-presidente Jair Bolsonaro entrou definitivamente no radar da centro-direita.
Participaram do jantar o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; o presidente do União Brasil, Antonio Rueda; e o senador Ciro Nogueira, dirigente do Progressistas. De acordo com Marinho, Flávio Bolsonaro apresentou suas condições e expectativas para a disputa, buscando alinhamento com as siglas presentes.
“Na oportunidade, o senador Flávio colocou as condições da sua candidatura, a necessidade de estarmos juntos, e o que pretende apresentar como projeto de país. Tanto Ciro quanto Rueda, que hoje representam uma federação, ouviram e foram muito receptivos, e vão conversar com seus partidos para tomarem uma decisão”, afirmou o líder da oposição.
Apesar do diálogo considerado positivo, não houve adesão imediata de PP ou União Brasil ao projeto. Como destacaram os presentes, Rueda e Nogueira devem agora levar as informações para discussão interna em seus partidos antes de qualquer definição.
Marinho ressaltou que o processo será construído “com tempo” e disse que um retorno imediato das siglas ao arco de alianças do PL não está previsto. “Nem hoje, nem amanhã”, observou, ao defender que a pré-candidatura precisa ser “maturada”, sem prazo específico para a consolidação dos apoios.
Direita busca unidade
O senador também demonstrou otimismo quanto à possibilidade de união da centro-direita, afirmando que as legendas compartilham perspectivas semelhantes para o país e devem convergir até a disputa eleitoral.
“Temos tempo de televisão, capilaridade e, se não pudermos buscar partidos que pensem junto conosco, vamos ter segundo turno, como no Chile. Mas vamos buscar até o final ter o maior número possível de partidos trabalhando conosco”, disse.

Política
Política
Política