
O Partido Progressistas (PP) do Paraná decidiu, nesta segunda-feira (8/12), não homologar candidatura do senador Sérgio Moro (União-PR) ao governo estadual nas Eleições de 2026. O presidente do PP, Ciro Nogueira, afirmou que não irá interferir.
A decisão unânime criou um impasse na União Progressista, que une o PP e o União. Recentemente, as siglas foram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir a aprovação da federação.
No X, Antonio Rueda, presidente do União, classificou o veto como “arbitrário" e “inaceitável”. “O União Brasil tem o Senador Sérgio Moro, líder absoluto em todas as pesquisas, como pré-candidato ao Governo do Estado do Paraná e irá insistir na homologação da candidatura”, escreveu.
O União Brasil tem o Senador Sergio Moro, líder absoluto em todas as pesquisas, como pré-candidato ao Governo do Estado do Paraná e irá insistir na homologação da candidatura. A intenção é de dialogar com o Progressistas no âmbito da Federação, buscando o melhor para o Paraná e…
— Antonio Rueda (@antoniorueda44) December 8, 2025
Moro também se pronunciou na rede social, afirmando que o seu partido seguirá em diálogo com o PP. “Política se faz com diálogo, respeito e não com vetos ou imposições arbitrárias. O Paraná anseia a boa política para a modernização que o estado e a sua população merecem”, declara. “Nossos únicos adversários são o PT, o atraso e o crime organizado”.
Política se faz com diálogo, respeito e não com vetos ou imposições arbitrárias. O Paraná anseia a boa política para a modernização que o estado e a sua população merecem. O União Brasil Paraná segue, como autorizado pelo presidente nacional, com a sua candidatura e com o diálogo… https://t.co/wRvV3vTKr0
— Sergio Moro (@SF_Moro) December 8, 2025
O PP compõe a base do governador Ratinho Junior (PSD) e pretende lançar um candidato próprio no ano que vem. Já há uma lista de interessados na candidatura e a palavra final deve ficar com Ratinho.
Durante a reunião que decidiu pelo veto, Ricardo Barros, presidente do diretório paranaense do PP, citou a falta de entendimento com o União como fator determinante para não apoiar Moro. Barros alega que o senador teve sete meses para dialogar com as lideranças partidárias, mas as conversas “não prosperaram”.
Já Ciro Nogueira, diz que respeitará a decisão da sigla. “Eu jamais ficarei contra a decisão do diretório do Paraná”, comentou.
Saiba Mais

Política
Política
Política