
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que agressores de mulheres não devem ser punidos com o uso da tornozeleira eletrônica. Em discurso, na tarde desta segunda-feira (8/12), na 14ª Conferência Nacional de Assistência Social (CNAS), em Brasília, ele salientou que trata-se de uma medida branda demais para conter a violência de gênero.
"Se até um presidente (o ex-presidente Jair Bolsonaro), que tentou dar um golpe no país, tentou tirar a tornozeleira dele, imagina (agressores de mulher)”, firsou Lula.
Lula aproveitou o evento para fazer várias críticas à oposição e ao bolsonarismo. Disse, inclusive, que “nunca deu certo botar raposa no galinheiro. Por mais que ela pareça mansa, o resultado será que vai comer todas as galinhas do galinheiro”, disse. O presidente destacou que a governabilidade depende da “qualidade” de deputados, senadores e governadores eleitos em 2026.
“Estamos cansados de experiências. Sabemos que (essas experiências) levam ao negacionismo. Sabemos da destruição da quantidade de ministérios e das políticas publicas”, lembrou. Desde que assumiu a Presidência, o governo tem enfrentado dificuldades de relacionamento com o Congresso, de maioria hostil ao Palácio do Planalto.
O mais recente episódio dessa dificuldade é a resistência no Senado à aprovação do nome do advogado-geral da União, Jorge Messias, para a 11ª cadeira do Supremo Tribunal Federal (STF) — ofensiva comandada pelo senador Davi Alcolumbre (União-AP), que defendia o nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a Corte e, até então, era aliado do presidente.
A 14ª Conferência Nacional de Assistência Social celebrou os 20 anos do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
Saiba Mais

Política
Política
Política