
A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (10/12), a suspensão de seis meses do mandato do deputado Glauber Braga (PSol-RJ) — em vez da cassação do parlamentar. O processo contra o político foi aberto após o parlamentar agredir fisicamente e expulsar da Casa, aos chutes, um militante do Movimento Brasil Livre (MBL), em abril de 2024. O placar foi de 318 votos a favor e 141 contra.
A alternativa foi aprovada um dia após Glauber ter ocupado, por cerca de uma hora, a cadeira da Presidência da Casa e tentado obstruir os trabalhos do plenário. Ele foi retirado à força do local pela Polícia Legislativa. Além disso, a TV Câmara cortou a transmissão do plenário.
Glauber é acusado de ter faltado com o decoro parlamentar ao expulsar com empurrões um manifestante do Movimento Brasil Livre (MLB), em abril do ano passado. Além do mandato de Braga, Motta havia pautado para esta terça a análise da cassação de Carla Zambelli (PL-SP), presa na Itália. A deputada foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão pela violação do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O congressista afirmou que a ação contra o integrante do MBL foi uma "reação a provocações sistemáticas" do militante e de outros membros do movimento ao próprio parlamentar e a aliados. Segundo o deputado, o homem teria ofendido a honra de sua mãe, que morreu poucas semanas depois do tumulto na Câmara dos Deputados.

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