
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, divulgou nesta sexta-feira (12/12) uma nota no X (antigo Twitter) em que lamenta a decisão do governo dos Estados Unidos de retirar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e a esposa, Viviane Barci de Moraes, da lista de sancionados pela Lei Magnitsky.
Na mensagem, o parlamentar afirma receber “com pesar” o anúncio feito por Washington e agradece o apoio que o presidente Donald Trump teria demonstrado “ao longo dessa trajetória”, bem como a atenção dedicada, segundo ele, à “grave crise de liberdades que assola o Brasil”.
Eduardo Bolsonaro também atribuiu a atual conjuntura política brasileira à “falta de coesão interna” e ao “insuficiente apoio às iniciativas conduzidas no exterior”, fatores que, em sua avaliação, contribuíram para o agravamento da situação no país. O deputado declarou ainda esperar que a decisão de Trump seja “bem-sucedida em defender os interesses estratégicos dos americanos” e afirmou que seguirá trabalhando para “encontrar um caminho que permita a libertação do nosso país”. Ele encerra a nota dizendo: “Que Deus abençoe a América e tenha misericórdia do povo brasileiro”.
NOTA PÚBLICA
Recebemos com pesar a notícia da mais recente decisão anunciada pelo governo americano. Somos gratos pelo apoio que o presidente Trump demonstrou ao longo dessa trajetória e pela atenção que dedicou à grave crise de liberdades que assola o Brasil.
Lamentamos que a… pic.twitter.com/Kcm3MSb4Xr— Eduardo Bolsonaro???????? (@BolsonaroSP) December 12, 2025
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A decisão do governo dos Estados Unidos encerra um período de quase cinco meses em que Moraes esteve submetido a bloqueios que o impediam de circular ou manter patrimônio nos EUA, além de barrar qualquer transação em dólar ou vínculo comercial com entidades norte-americanas.
À época da inclusão, Washington justificou a medida citando o processo em curso no STF que acusava o ex-presidente Jair Bolsonaro de tentativa de golpe de Estado após a derrota nas eleições de 2022 para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em 11 de setembro, Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 6 meses de prisão e cumpre pena na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.

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