
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou, na noite desta sexta-feira (12/12), sobre a retirada do nome de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), da lista de sanções da Lei Magnitsky pelo governo dos Estados Unidos. Segundo o petista, o presidente dos EUA, Donald Trump, deu um "presente" a Moraes, que completa 57 anos, neste sábado (13/12).
"Trump deu de presente a ele o reconhecimento de que não era justo o presidente de um outro país punir um ministro da Suprema Corte brasileira porque estava cumprindo com a constituição brasileira", disse Lula.
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O presidente brasileiro também lembrou da conversa que teve com o líder da Casa Branca, na semana passada. "Na conversa que tive com Trump na semana passada, ele perguntou: é bom para você [que Moraes esteja na lista da Lei Magnitsky]? Eu falei que não era bom para mim, e que era bom para o Brasil e para a democracia brasileira", contou Lula, durante discurso na inauguração do canal de TV SBT News, em São Paulo.
EUA retiram Alexandre de Moraes da lista Magnitsky
Os Estados Unidos comunicaram nesta sexta que Alexandre de Moraes estava fora da lista de pessoas sancionadas Departamento do Tesouro responsável por aplicar a Lei Global Magnitsky. O ministro ficou quase cinco meses submisso a bloqueios que o impediam de circular ou manter patrimônio nos Estados Unidos, além de barrar transações em dólar ou vínculo comercial com entidades norte-americanas.
A revogação também abrange a esposa e Moraes, a advogada Viviane Barci de Moraes, e o Lex Instituto de Estudos Jurídicos Ltda., entidade ligada à família.

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