
Demitido do cargo de ministro do Turismo, Celso Sabino disse, nesta quarta-feira (17/12), que sua saída do ministério ocorreu para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) garanta sua "governabilidade" no próximo ano.
Sabino, que comandava o cargo desde 2023, deixou o governo após ter sido expulso do União Brasil, no mês passado, porque divergiu da orientação da legenda, que o cobrava para que deixasse o cargo na pasta.
Mesmo com o imbróglio envolvendo o União Brasil e o governo, o presidente Lula garantiu que o Ministério do Turismo continuará sob liderança do partido.
"Vocês têm acompanhado os esforços do governo para melhorar a relação com o Congresso Nacional e a garantia da governabilidade faz parte da participação no governo pelos partidos", disse Sabino, em conversa com jornalistas, nesta quarta.
Indicação do União Brasil
Embora o União Brasil tenha expulsado Sabino por divergir da ordem do partido, a legenda manteve poder na indicação do substituto para o comando do Ministério do Turismo.
O nome da vez é o de Gustavo Feliciano, filho do deputado federal Damião Feliciano (União Brasil-PB). O parlamentar é oriundo do mesmo estado que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

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