
Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (18/12), o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, confirmou a exoneração imediata do secretário-executivo Adroaldo Portal, após o avanço da nova fase da Operação Sem Desconto. O auxiliar era alvo de medidas judiciais, incluindo pedido de prisão domiciliar.
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“Esse governo não protege ninguém. A prova disso é que há uma ampla liberdade dos órgãos de controle, da CGU e da Polícia Federal, para investigar todas as esferas, hoje, do governo, para que a gente possa encontrar quem foram os responsáveis pelas fraudes, punir e trazer de volta cada centavo”, disse Queiroz.
O ministro afirmou que a exoneração ocorreu assim que ele tomou conhecimento das medidas judiciais. Para substituir Adroaldo, o chefe da pasta convidou o procurador-federal Felipe Cavalcante, que já era consultor jurídico do órgão e atuava na Advocacia-Geral da União (AGU).
Queiroz afirmou que o ministério não tem qualquer envolvimento com a operação e ressaltou que não houve cumprimento de mandados na pasta. “Não houve nenhuma busca nem nenhuma apreensão aqui”, declarou.
O chefe da pasta também disse ter se surpreendido ao receber a informação sobre a operação. Ele explicou que não tinha qualquer informação do envolvimento de seu ex-secretário-executivo em qualquer “ato suspeito”.
“O presidente (Luiz Inácio) Lula me pediu para conter a crise, para cuidar dos aposentados, para estabelecer uma integridade, uma governança do ministério. É o que eu estou fazendo. Não há nenhum envolvimento do Ministério da Previdência Social nessa operação”, garantiu.

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