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Reacendendo a criatividade: o valor dos hobbies na vida adulta

Muitas vezes associada à infância, a criatividade também é essencial na vida adulta para o bem-estar mental, a redução do estresse e o autoconhecimento, superando bloqueios e permitindo que hobbies manuais promovam saúde cerebral, conexão social e um senso de propósito

Entre cores e texturas, molduras que contam histórias   -  (crédito: Arquivo pessoal)
Entre cores e texturas, molduras que contam histórias - (crédito: Arquivo pessoal)

Para muitos, a palavra "criatividade" remete aos desenhos coloridos da infância ou às aulas de arte da escola, nas brincadeiras com tintas, lápis e massinha. Mas o que acontece com essa chama à medida que adentramos a vida adulta, com suas responsabilidades, rotinas e necessidade de "ser sério"? Será que a criatividade se apaga ou se transforma, encontrando novas formas de expressão no ambiente de trabalho e nos desafios cotidianos? 

A criatividade na vida adulta não é um mistério, mas um processo com fundamentos psicológicos sólidos. A psicanalista Bruna Barros explica que hobbies e atividades criativas oferecem uma pausa restauradora das demandas do cotidiano. "Eles promovem bem-estar emocional, reduzem sintomas de estresse e contribuem para o equilíbrio psicológico, além de favorecerem a autoexpressão e o autoconhecimento." Ela acrescenta que, ao mergulhar em algo prazeroso e focado, nosso corpo reduz os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Esse estado de atenção plena, chamado de flow, gera uma sensação de controle e presença, o que alivia a ansiedade e promove o relaxamento. 

A psicóloga e psicanalista Silvia Oliveira complementa dizendo que atividades que exigem foco e coordenação, como tricô, marcenaria ou pintura, estimulam diversas áreas do cérebro e promovem neuroplasticidade, a capacidade do sistema nervoso de se adaptar e se reorganizar. A prática regular pode melhorar funções executivas, atenção e até mesmo a memória de curto prazo. Criar também é uma forma de organizar e expressar o que muitas vezes não conseguimos colocar em palavras. Isso permite externalizar emoções reprimidas e facilita o enfrentamento de dores emocionais e processos traumáticos.

Bloqueios comuns 

Em vezes, o desejo de se engajar em algum hobby e exercer a imaginação na prática já existe, mas frequentemente nos deparamos com obstáculos que parecem impossíveis de ultrapassar. Entre esses empecilhos recorrentes, está a falta de tempo. Em um mundo em que cada minuto parece contado, encontrar espaço para a criatividade pode parecer um luxo. A psicanalista Bruna Barros explica que a chave não é encontrar "mais tempo", mas, sim, integrar pequenos momentos criativos nas frestas da rotina. “Comece pequeno, reserve de 10 a 15 minutos do seu dia para experimentar algo que lhe desperte curiosidade, sem cobrança de performance, apenas pelo prazer da descoberta”, aconselha a psicanalista. 

Outro impedimento comum é o medo do julgamento. A preocupação com o que os outros pensarão — ou, pior, o que nós mesmos pensaremos — é um dos maiores entraves à expressão criativa. Para Bruna, produzir algo com as próprias mãos é um exercício de competência e realização. Cada etapa vencida, cada projeto finalizado, reforça a percepção de capacidade, o que fortalece a autoestima e promove maior autoconfiança. Para superar o medo do julgamento, é fundamental praticar a autoaceitação e entender que a experimentação é parte inerente do processo criativo.

A busca incessante pela perfeição também é um sabotador da criatividade. Segundo a psicanalista Silvia Oliveira, a prática de atividades manuais, ensina sobre tentativa, erro e paciência, mas para isso, é preciso estar disposto a experimentar e a errar, o que pode ser ainda mais difícil na vida adulta, quando raramente temos espaço para tentar de novo. 

Geração conectada com os hobbies

Transformar hobbies manuais em conteúdo nas redes sociais se tornou uma tendência que beneficia tanto os criadores quanto o público. Esse movimento ganha força ao valorizar o processo criativo, e não apenas o resultado final, conectando pessoas que buscam desacelerar e se conectar com algo feito à mão. 

Enquanto gerações anteriores, como os baby boomers (nascidos entre 1946 e 1964), valorizavam a arte e a cultura de forma mais tradicional, e a geração X (1965 a 1980) se interessava por atividades mais práticas e manuais como forma de lazer, a geração Z (1995 a 2010) está se destacando por seu interesse em atividades que promovam o bem-estar e a saúde mental, encontrando nos hobbies manuais uma forma autêntica de se expressar e se conectar com os outros. 

Ao compartilhar seus processos criativos, Débora Jardim, 27 anos, e Alana Buzinaro, 25, estão contribuindo para esse movimento, mostrando que a criatividade pode ser uma ferramenta poderosa para promover o bem-estar e a saúde mental.

Débora, nutricionista e criadora de conteúdo, sempre teve a arte por perto. “Desde criança gostava de criar roupas, acessórios, enfeitar meu quarto com o que eu fazia. No fundo, não queria me tornar uma adulta chata”, conta. Mas, hoje, o mais importante para ela não é só criar, mas libertar-se da cobrança de ter sempre um propósito produtivo. “O hobby não precisa virar um negócio nem ser perfeito. É sobre o prazer de fazer”, afirma. 

No crochê, encontrou mais que um passatempo e construiu memórias afetivas que guarda com muito carinho. “Antes de gravar um vídeo sobre isso, aprendi pontos básicos com uma tia muito querida. Foi só um café da tarde, mas muito especial. Algumas semanas depois, ela faleceu. É impossível crochetar sem lembrar dela”, compartilha.

Para Débora, publicar vídeos vai além de mostrar o resultado e se tornou um convite para que os outros façam escolhas próprias. “Quis falar sobre hobbies para mostrar que podemos escolher o que realmente queremos fazer sem depender tanto do digital”, explica. A criadora complementa dizendo que se emociona, especialmente, quando pais e mães escrevem contando que estão criando junto com os filhos, como quem alimenta também a própria criança interior.

Com isso, retomar e compartilhar hobbies nas redes também é um exercício de acolhimento, permitindo reencontrar partes esquecidas de si mesma. "É especial porque te ensina a ser sereno, a lidar com erros e, principalmente, a redescobrir quem somos além do que produzimos”, explica Débora. 

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Criar com as mãos e cuidar da mente virou paixão para Débora (foto: Arquivo pessoal)

Meio de superação

Já a empresária Alana redescobriu a arte em um momento delicado da vida. “No fim da pandemia, estava passando por depressão e ansiedade. Comecei a pintar e a desenhar sem nunca ter feito aula, só tentando. E fui percebendo que aquilo me dizia algo de um jeito que nem eu sabia explicar”, diz. Para ela, ocupar as mãos virou uma forma de acalmar a mente. “Quem é ansioso entende. Quando estou criando, aqueles milhões de pensamentos se silenciam." Alana sempre gostou de criar, porém perdeu o costume conforme foi crescendo.

Postar vídeos surgiu quase sem querer. “Eu tinha TikTok e comecei a mostrar o que fazia. As pessoas abraçaram meu conteúdo com tanto carinho que me ajudaram a me reencontrar. Antes, eu escondia esse meu lado criativo para me encaixar. Ver que gostavam de mim justamente pelo que tenho de diferente me ajudou a ser mais eu mesma, não só na internet, mas na vida”, conta.

Além do artesanato, ela cultiva a escrita e a leitura como forma de organizar pensamentos e enxergar padrões na própria história. “A arte, para mim, foi como voltar para casa. Eu passei a vida inteira tentando ser outras coisas e, quando aceitei que gosto de criar, eu me reencontrei”, resume.

Débora também acredita que testar diferentes hobbies sem culpa é essencial para manter a criatividade viva. “Vejo gente se cobrando por não ficar em um hobby só. Eu acho ótimo. Quanto mais coisas a gente experimenta, mais a gente se diverte”, diz. E para quem acha que não nasceu criativo, ela aconselha olhar para a infância e lembrar do que gostava de fazer, independentemente do que seja, já que sempre tivemos algo que gostaríamos de fazer quando éramos mais novos.

Ambas concordam que compartilhar nas redes virou uma forma de lembrar a outros adultos que criar continua sendo possível, mesmo em meio ao trabalho, às responsabilidades e ao medo de errar. Como diz Alana, ter hobbies se transformou em cuidado com a mente, tão importante quanto se exercitar ou manter uma boa alimentação, porque faz bem de dentro para fora. Débora reforça que o importante não é ter um único hobby fixo, mas permitir-se testar, explorar, brincar — como fazíamos quando éramos crianças — e descobrir prazer no caminho, sem cobrança de perfeição.

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Alana transforma cores em momentos de calma e criatividade (foto: Arquivo pessoal)

De hobby a carreira 

A experiência de Elcimar Nunes, 55 anos, ilustra bem como a criatividade pode florescer na vida adulta, até mesmo na aposentadoria. Ela conta que, desde a infância, com o incentivo da mãe, costurava e bordava. Com o passar dos anos, o trabalho e o cuidado com a família tornaram as práticas manuais menos frequentes, mas ela continuava reservando ao menos um pouco de tempo do dia para os hobbies. Hoje, Elcimar dedica quase 100% do tempo ao crochê e à confecção de Amigurumis, que proporcionam uma renda extra. 

Elcimar conta que passou a focar no trabalho manual quando se aposentou e se viu ociosa, buscando pela sensação boa de trabalhar em algo. Uma das vantagens observadas por ela do trabalho com as mãos é o aumento da autoestima e a satisfação de ver os bonequinhos completos, recebendo elogios por eles. Outra coisa boa vinda disso, segundo ela, foi o aspecto social de se conectar com pessoas por meio do artesanato, conhecer suas histórias e fazer amizades. 

“Eu estou em um grupo que se reúne às quintas-feiras para fazer peças de crochê, mas também para conversar, lanchar juntos, socializar. Você passa a compartilhar não só o hobby, mas a vida também”, conta. 

 28/07/2025 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF -  Importância de hobbies manuais na vida adulta. Artesã Elcimar Nunes
Artesã Elcimar Nunes (foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Alguém que também fez do trabalho manual sua carreira foi a artista Victoria Serednicki, que tem conquistado seu espaço na nova geração de artistas de Brasília. Entre pinceladas na tela, Victoria se expressa e comunica sentimentos. Ela diz que o trabalho manual exige presença do indivíduo, o que permite que quem esteja envolvido relaxe. “Nós vivemos em um mundo atualmente, muito acelerado, com uma falsa sensação de conexão por causa das mídias, então, quando você se afasta disso e passa a se concentrar naquele trabalho, você desacelera e passa a viver mais o momento”, detalha. 

Victoria Serednicki se expressa e comunica sentimentos entre pinceladas na tela
Victoria Serednicki se expressa e comunica sentimentos entre pinceladas na tela (foto: Foto: Arquivo pessoal )

Ensinar e inspirar

A beleza da criatividade transcende, encontrando um novo propósito ao ser compartilhado — e ainda mais ao ser ensinado. Esse é o caso de Márcia Teixeira, 51. Professora há 25 anos, ela lecionou em diversos cursos de artes manuais, entre eles a técnica do scrapbook — arte de preservar memórias de forma criativa em álbuns físicos. Quem a pratica se apaixona pelo universo, que envolve a busca por novas ferramentas, materiais e papéis diferentes. Muitos cultivam o costume de montar álbuns anuais, em que, a cada mês, registra-se aquilo que foi mais marcante. 

Existem grupos, como os das aulas de Márcia, que se encontram para trabalhar no scrap, trocando ideias e dicas. No curso, convida os alunos a construírem a própria árvore genealógica. Ela conta que muitos deles se emocionam e descobrem fatos da vida que não sabiam, por exemplo, como seus pais e avós se conheceram, ou como começaram a namorar. “Isso nos dá a sensação de pertencimento, nos leva a entender também muitas coisas que vivenciamos em nossas vidas com nossos pais. Os professores que fazem conosco os cursos de scrapbook voltado para sala de aula nos relatam como recordar suas histórias de vida é enriquecedor e especial. A vida delas é tocada, é ressignificada”, relata. 

Uma das muitas vantagens do scrapbook é poder preservar e apreciar memórias longe das telas. Hoje, muitas vezes, as pessoas se preocupam tanto em fotografar ou filmar um evento que acabam por não vivenciar o momento presente. Quem viveu a época em que para se tirar uma foto era necessário colocar um rolo nas máquinas, lembrará como eram preciosas as cenas retratadas. “Quando pegamos um álbum de fotografias, os momentos captados são recordados com muito mais emoção.” 

A arte, ao ser ensinada e vivenciada em comunidade, reacende a chama criativa
A arte, como a do scrapbook, ao ser ensinada e vivenciada em comunidade, reacende a chama criativa (foto: Foto: arquivo pessoal )

A paixão por criar e o desejo de inspirar também movem pessoas como Fabiana Leal, pedagoga e artesã. Fabiana, que pinta peças de gesso e MDF, encontrou nas atividades manuais uma forma de manter a mente ativa e combater a ansiedade. "Quando nos dedicamos aos trabalhos manuais, estamos sempre criando algo e nos envolvemos tanto que a mente não tem espaço para pensar em problemas", relata. Para ela, a satisfação de ver o trabalho concluído é um convite para começar outro.

Para Fabiana, compartilhar o conhecimento e incentivar a experimentação reforçam a mensagem de que a criatividade é para todos: "Faça. Comece sem se preocupar com a perfeição, ou se está certo ou errado. Comece fazendo algo simples, pequeno, que não ocupe muito seu tempo, mas faça". O conselho é compartilhado por Márcia: “Experimente! Busque algo que te fará feliz, que te dará prazer. A vida já nos traz tantas tristezas, é importante que tenhamos um lugar de paz e serenidade. Então, busque nas artes plásticas, na dança ou na música esse seu lugar. Deixe-se encantar!”.

Para Márcia e Fabiana experiência das artes fica melhor quando é compartilhada
Para Márcia e Fabiana, experiência das artes fica melhor quando é compartilhada (foto: Foto: arquivo pessoal)

Dividindo a experiência 

Formado em artes plásticas pela Universidade de Brasília (UnB), Humberto Avelar trabalha com cerâmica desde os 18 anos e hoje leciona na escola Torno Cerâmico, onde ensina com maestria a arte de trabalhar com as mãos. Para ele, a busca incessante pela perfeição é o maior sabotador da criatividade, e acredita que a cerâmica é perfeita para quem precisa abandonar essa ideia de perfeccionismo. “A cerâmica possui muitas variáveis, nas quais qualquer coisa pode acontecer. Qualquer movimento, detalhe, força a mais ou a menos altera a peça completamente, isso cria um processo dinâmico em que o artista deve se adaptar e aprender continuamente”, detalha. 

Humberto ressalta que hobbies com a “mão na massa”, como a cerâmica, têm um certo efeito terapêutico, porque permitem o contato direto com a matéria-prima. “Na cerâmica, você está quase à mercê da argila, porque, apesar de ter um projeto, uma ideia, no meio acaba ficando diferente do que planejava, e você tem a possibilidade de aceitar a beleza daquilo ou simplesmente recomeçar. Existe essa versatilidade de tentar de novo.” 

Essa ideia de tentativa e erro se torna essencial na vida adulta, ao ensinar a lidar com as frustrações de forma segura e a perder a autocobrança por perfeição. “Nas primeiras aulas, a pessoa costuma chegar com uma certa ansiedade de criar e construir algo perfeito, e conforme o tempo vai passando, começa a aceitar o processo e a desacelerar, ficando mais focado e trabalhando a paciência”, conta. 

Humberto Avelar trabalha com cerâmica desde os 18 anos, e hoje leciona na escola Torno Cerâmico
Humberto Avelar trabalha com cerâmica desde os 18 anos e hoje leciona na escola Torno Cerâmico (foto: Bruna Gaston CB/DA Press)

O processo de cada um

Para Teresa Cristina, 52 anos, e Leonardo Troiano, 28, alunos de Humberto, os hobbies ajudam a reorganizar a cabeça e a afastar um pouco dos problemas, mesmo com rotinas agitadas. No ateliê de cerâmica, a colaboração e o aprendizado mútuo são evidentes, mostrando a importância da interação social nesse contexto. Todos trabalham juntos, dando dicas e se ajudando. 

Leonardo acredita que compartilhar as atividades cria uma afetividade maior. Até hoje, por exemplo, ele lembra de um momento que viveu com sua avó, em que fez com ela uma pequena cumbuquinha de cerâmica, guardada com muito carinho. 

Leonardo e Tereza dizem que os hobbies ajudam a reorganizar a cabeça e afastar um pouco dos problemas
Leonardo e Tereza dizem que os hobbies ajudam a reorganizar a cabeça e a afastar um pouco dos problemas (foto: Bruna Gaston CB/DA Press)

Andréa de Góis, 47, outra aluna do Torno, começou na cerâmica há pouco tempo, mas compara sua experiência com o violão, no qual sentia uma "coisa da perfeição" que na cerâmica não atinge, pois cada peça é única e pode ficar um pouquinho diferente. Essa perspectiva de aceitar a singularidade de cada criação é essencial para ela, por ser um ato de autoconhecimento. 

Já Thayná Almeida, 23, mantém diversos hobbies além da cerâmica. Aprendeu desde cedo a pintar, desenhar e até a fazer velas, ensinada pela avó. Para ela, a maior vantagem é poder focar no presente e se distanciar do celular e das distrações. O momento em que se dedica para as atividades manuais é quando se permite relaxar. 

Para Thayná a maior vantagem é poder focar no presente
Para Thayná, a maior vantagem é poder focar no presente (foto: Bruna Gaston CB/DA Press)

Andréa aceita a singularidade de cada criação  por ser um ato de autoconhecimento.
Andréa aceita a singularidade de cada criação por ser um ato de autoconhecimento. (foto: Bruna Gaston CB/DA Press)

Dicas para começar

  • Desafie-se: faça exercícios mentais, como palavras cruzadas e quebra-cabeças, e tente resolver problemas de maneiras inovadoras, saindo do óbvio. 

  • Explore novas áreas: busque conhecimento em áreas diferentes da sua especialidade e conecte ideias de campos distintos. 

  • Experimente: explore hobbies que te interessam, fugindo da zona de conforto. Tentar é sempre a melhor opção. 

  • Mantenha a mente aberta: não tenha medo de errar e esteja disposto a experimentar novas ideias, mesmo que pareçam estranhas ou impossíveis. O erro faz parte do processo criativo e pode levar a soluções inovadoras. 

  • Busque inspiração: leia livros, assista a filmes, ouça músicas, visite museus e exposições e converse com pessoas de diferentes áreas. 

  • Descanse a mente: faça pausas regulares, medite, durma bem e evite o excesso de estímulos. 

  • Use a imaginação: imagine novas possibilidades, cenários e soluções para problemas e explore o mundo da fantasia. 

  • Anote suas ideias: mantenha um diário ou bloco de notas para registrar suas ideias e insights, mesmo que pareçam sem sentido no momento. 

Hobbies tradicionais

  • Tricô: técnica de criar objetos com agulhas e fio que é passada de geração em geração.

  • Crochê: processo artesanal de criar tecidos e peças diversas com gancho e fio muito popular em muitas culturas.

  • Marcenaria: arte de trabalhar com madeira para criar objetos funcionais e decorativos.

  • Cerâmica: técnica de criar objetos com argila utilizada há milhares de anos para produzir objetos funcionais e decorativos.

  • Desenho: forma de expressão artística que é utilizada há séculos para criar obras de arte.

Hobbies menos convencionais

  • Origami: técnica de dobrar papel, originária do Japão, e utilizada para criar objetos decorativos.

  • Scrapbook: metodologia de criar álbuns de fotos e memórias.

  • Modelagem em argila: artimanha de desenvolver objetos tridimensionais com argila.

  • Miçangas: criação de objetos decorativos com miçangas e fio.

  • Blocos de montar: criação de estruturas e objetos com blocos de montar popular entre crianças e adultos.

Hobbies que combinam tradição e inovação

  • Jardinagem: atividade que combina a tradição de cuidar de plantas com a inovação de criar ambientes naturais e sustentáveis.

  • Escultura: forma de expressão artística que combina a tradição de criar objetos tridimensionais com a inovação de utilizar materiais e técnicas novas.

 

Benefícios da arteterapia

A arteterapia pode ser uma ferramenta valiosa para pessoas que buscam uma forma criativa e expressiva de lidar com desafios emocionais, como ansiedade, depressão ou estresse pós-traumático. Podendo ser utilizada em diferentes contextos, incluindo terapia individual ou em grupo, e pode ser adaptada para pessoas de todas as idades e habilidades artísticas.

  • Melhora a expressão emocional

  • Desenvolve a consciência emocional

  • Promove a reflexão e o desenvolvimento pessoal

  • Melhora a comunicação

  • Reduz o estresse e a ansiedade

  • Ajuda a processar experiências traumáticas

*Estagiárias sob a supervisão de Sibele Negromonte

 


  • Alana transforma cores em momentos de calma 
e criatividade
    Alana transforma cores em momentos de calma e criatividade Foto: Arquivo pessoal
  • Tricô como pausa criativa no meio da rotina
    Tricô como pausa criativa no meio da rotina Foto: Arquivo pessoal
  • A criatividade na vida adulta não é um mistério
    A criatividade na vida adulta não é um mistério Foto: Foto: Arquivo pessoal
  • Criar com as mãos e cuidar da mente virou paixão para Débora
    Criar com as mãos e cuidar da mente virou paixão para Débora Foto: Arquivo pessoal
  • Para Márcia e Fabiana, experiência das artes fica melhor quando é compartilhada
    Para Márcia e Fabiana, experiência das artes fica melhor quando é compartilhada Foto: Foto: arquivo pessoal
  •  Artesã Elcimar Nunes
    Artesã Elcimar Nunes Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press
  • A arte, como a do scrapbook, ao ser ensinada e vivenciada em comunidade, reacende a chama criativa
    A arte, como a do scrapbook, ao ser ensinada e vivenciada em comunidade, reacende a chama criativa Foto: Foto: arquivo pessoal
  • Victoria Serednicki se expressa e comunica sentimentos entre pinceladas na tela
    Victoria Serednicki se expressa e comunica sentimentos entre pinceladas na tela Foto: Foto: Arquivo pessoal
  • Humberto Avelar trabalha com cerâmica desde os 18 anos e hoje leciona na escola Torno Cerâmico
    Humberto Avelar trabalha com cerâmica desde os 18 anos e hoje leciona na escola Torno Cerâmico Foto: Bruna Gaston CB/DA Press
  • Andréa aceita a singularidade de cada criação  por ser um ato de autoconhecimento.
    Andréa aceita a singularidade de cada criação por ser um ato de autoconhecimento. Foto: Bruna Gaston CB/DA Press
  • Leonardo e Tereza dizem que os hobbies ajudam a reorganizar a cabeça e a afastar um pouco dos problemas
    Leonardo e Tereza dizem que os hobbies ajudam a reorganizar a cabeça e a afastar um pouco dos problemas Foto: Bruna Gaston CB/DA Press
  • Para Thayná, a maior vantagem é poder focar no presente
    Para Thayná, a maior vantagem é poder focar no presente Foto: Bruna Gaston CB/DA Press
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postado em 03/08/2025 06:00 / atualizado em 03/08/2025 06:00
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