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Corpo de Juliana Marins, que morreu num vulcão na Indonésia, vai ser cremado


O corpo da brasileira Juliana Marins, que morreu após cair de uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, vai ser velado no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói (RJ), das 12h30 às 15h de 5/7/2025. E depois será cremado. Segundo a família, Juliana já havia revelado que, quando morresse, preferia ser cremada.

Por Flipar
Reprodução/Instagram

O corpo passou por nova autópsia, desta vez no Rio de Janeiro. O procedimento no Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto, no Centro da cidade, é a pedido da família, com autorização da Justiça Federal e apoio da Defensoria Pública da União.

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A primeira autópsia, feita no dia 26/6 em um hospital de Bali, concluiu que Juliana morreu por causa de múltiplas fraturas e lesões internas, com intensa hemorragia. Segundo o legista indonésio, a publicitária sobreviveu por menos de 20 minutos após o trauma. Ele também descartou hipotermia como causa. Mas não informou em que dia e hora a morte pode ter ocorrido.

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A irmã de Juliana também se queixou da conduta da direção do hospital, que fez uma coletiva para divulgar o laudo da autópsia antes mesmo de comunicar o resultado à família da jovem. Parentes de Juliana querem saber se ela ficou viva por dias aguardando o resgate.

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Segundo o governo da Indonésia, o resgate demorou por causa das más condições do local: clima severo e baixa visibilidade. Três equipes participaram das buscas, incluindo duas que são do chamado 'esquadrão Rinjani', formado por socorristas voluntários. O acesso à jovem só ocorreu no quarto dia após a queda, e ela já estava morta.

Montagem/Reprodução/Instagram

O corpo foi transportado ao posto de Sembalun e, depois, levado de avião ao hospital Bayangkara. A necrópsia foi feita em Bali.

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Juliana caiu no penhasco do vulcão enquanto participava de uma trilha no Monte Rinjani, um dos destinos mais famosos da Indonésia. Primeiro, ela teve uma queda de 300 metros e ficou num espaço pequeno do paredão.

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No sábado (21/06), ela foi vista com vida pela última vez em imagens de drone, nesse espaço do penhasco, onde ainda estava se movimentando. Depois, ela deslizou mais 300 metros, ficando imóvel 600 metros abaixo do ponto da queda.

Montagem/Reprodução/Redes Sociais

Na terça-feira (24/06), a família confirmou por meio de um post nas redes sociais, que ela tinha sido encontrada já sem vida. Juliana tinha 26 anos.

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O pai de Juliana, Manoel Marins, viajou para a Ásia, para acompanhar o processo. Em 26/6, ele postou vídeo nas redes sociais sobre a dor da famíia, que 'aumenta a cada dia'. E que vinha chorando muito.

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Nos últimos cinco anos, o Parque Nacional do Monte Rinjani, na Indonésia, registrou oito mortes e 180 feridos em acidentes, segundo dados do governo local.

Freepik/nikitabuida

O número de acidentes na região tem aumentado, com 60 casos registrados em 2024, quase o dobro de 2023.

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A maioria dos acidentes, segundo o governo indonésio, ocorre por falhas dos próprios turistas, como uso inadequado de equipamentos, despreparo físico e desrespeito às trilhas oficiais.

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Apesar dos riscos, o Monte Rinjani continua atraindo turistas por sua beleza e desafio, com trilhas complexas e clima instável.

Reprodução/Redes sociais

Juliana participava de uma trilha de três dias pelas encostas do Monte Rinjani, considerada uma das mais difíceis da Indonésia, com altitudes superiores a 3.700 metros.

Reprodução/Redes Sociais

Fotos divulgadas em uma conta no Instagram dedicada ao caso mostram Juliana caminhando e posando para fotos pela trilha, momentos antes do acidente.

Montagem/Reprodução/Redes Sociais

O Monte Rinjani é o segundo vulcão mais alto da Indonésia, localizado na ilha de Lombok, localizado a leste da capital Bali.

Wikimedia Commons/Giovari max

Em altura, ele é superado apenas pelo Monte Kerinci, em Sumatra, que tem 3.805 metros.

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A região ao redor do monte faz parte do Parque Nacional de Gunung Rinjani, uma área protegida de grande importância ecológica e cultural da Indonésia.

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A impressionante caldeira do vulcão, que abriga o lago Segara Anak, foi formada após uma erupção há cerca de 700 anos.

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No interior do lago, o cone vulcânico chamado 'Gunung Barujari' continua ativo até os dias de hoje.

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A região também é conhecida por suas trilhas desafiadoras, paisagens exuberantes e vistas panorâmicas que revelam tanto o oceano quanto os vales florestais da ilha.

Eugene Chow/Unsplash

Para os habitantes locais, o Monte Rinjani tem um profundo significado espiritual.

Maximus Beaumont/Unsplash

Muitos realizam peregrinações ao lago para fazer oferendas e rituais, acreditando que as águas possuam poderes de cura.

Wikimedia Commons/Toni Wöhrl and Sang Cai

Além disso, o vulcão desempenha um papel importante na agricultura da região, pois suas encostas férteis sustentam plantações de arroz, café e outros cultivos.

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