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Bicampeã olímpica de 31 anos morre durante escalada em cordilheira no Paquistão


Uma alemã bicampeã olímpica de biatlo em 2018 morreu em um acidente durante uma escalada na cordilheira Karakoram, que fica no Paquistão.

Por Flipar
Umar Farooq/Unsplash

Laura Dahlmeier foi atingida por um conjunto de pedras momentos depois de atingir o cume do pico Laila, a mais de 6 mil metros de altitude.

Martin Rulsch, Wikimedia Commons, CC BY-SA 4.0

Os resgates falharam devido à dificuldade de acesso ao local, além do fato de que estava de noite.

Umar Farooq/Unsplash

O acesso de helicóptero também não foi possível dada a altitude extrema.

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Aos 31 anos, Dahlmeier era considerada uma das maiores biatletas da história.

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A alemã conquistou destaque no Mundial de 2017 com cinco ouros e uma prata, além de duas medalhas de ouro e uma de bronze nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang, em 2018.

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Aposentada desde 2019, ela passou a se dedicar ao alpinismo e, desde junho, realizava expedições no Paquistão.

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Recentemente, Dahlmeier havia escalado a Grande Torre do Trango, que tem 6.286 metros, um dos seus maiores feitos.

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Em 2023, ela quebrou o recorde de velocidade ao subir o Ama Dablam, no Himalaia.

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O biatlo, especialidade de Laura Dahlmeier, é um esporte de inverno que combina esqui cross-country com tiro ao alvo com rifle.

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A cordilheira Karakoram, onde Dahlmeier realizava a escalada, é uma das cadeias montanhosas mais altas e impressionantes do mundo.

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Fica localizada na região da Ásia Central, atravessando o Paquistão, a Índia e a China.

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Famosa por suas paisagens extremas, abriga o K2, a segunda montanha mais alta do planeta com 8.611 metros, além de outros picos acima de 8 mil metros.

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Parte do sistema do Himalaia, o Karakoram se estende por cerca de 500 km e é caracterizado por picos nevados, vales profundos e vastas geleiras, como a Siachen e a Baltoro.

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É uma das regiões mais difíceis de acesso e desafiadoras para alpinistas, devido à altitude extrema, clima severo e terrenos perigosos.

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Apesar de inóspita, é uma área de grande beleza natural e importância ecológica. Suas geleiras abastecem importantes rios da região, como o Indo.

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A biodiversidade da cordilheira inclui ainda espécies raras, como o leopardo-das-neves, e comunidades locais, como os hunzas, vivem em vales isolados, adaptados ao ambiente hostil.

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