Pertencem a famílias como Crassulaceae, Aizoaceae e Cactaceae, com formas e cores variadas, mas sempre com a capacidade de reter água.
Têm origem em regiões da África, América e Ásia, adaptadas a desertos, montanhas e áreas costeiras, aproveitando a pouca umidade.
Hoje, são cultivadas no mundo todo, em jardins, vasos e arranjos decorativos, valorizadas pela beleza e praticidade.
Podem ser mantidas em casa, adaptando-se bem a ambientes internos iluminados e compondo a decoração com formato escultural.
Entre os tipos comuns estão Echeveria, Haworthia e Sedum, cada uma com características próprias e grande apelo visual.
Algumas, como a Kalanchoe, dão flores coloridas; outras, como Lithops, imitam pedras para se camuflar.
As folhas podem ser lisas, aveludadas, espinhosas ou cerosas, protegendo contra a perda de água.
Possuem fotossíntese CAM, abrindo estômatos à noite e fechando-os de dia para evitar transpiração excessiva.
Precisam de luz abundante, preferencialmente indireta, para manter cor e forma, evitando crescimento esticado.
A rega segue o método “molhar e secar”, evitando excesso que pode apodrecer as raízes.
O solo deve drenar bem, com substrato próprio e vasos com furos no fundo.
A temperatura ideal é entre 15°C e 27°C, com regas reduzidas no inverno.
Fertilizar uma ou duas vezes ao ano, na primavera e no verão, ajuda no crescimento.
Algumas, como Aloe vera, têm usos medicinais, com propriedades cicatrizantes e hidratantes.
São facilmente propagadas por folhas, estacas ou divisão, multiplicando-se rapidamente.
No paisagismo, aparecem em jardins de pedras, terrários e composições minimalistas.
Com beleza, resistência e poucos cuidados, tornaram-se símbolo de praticidade no cultivo de plantas.