Dessa vez, o novo acordo é significativamente diferente e mais limitado do que o anterior.
Em vez de um contrato de exclusividade, a plataforma agora tem o direito de primeira recusa, ou seja, pode aceitar ou recusar os projetos da produtora do casal, a Archewell Productions, antes que eles sejam oferecidos a concorrentes.
Este novo modelo, embora ofereça mais flexibilidade ao casal, é financeiramente menos lucrativo, de acordo com fontes citadas pelo The New York Times.
A colaboração com a Netflix começou em 2020 em um acordo estimado em 100 milhões de dólares após a saída do casal da família real britânica.
Desde então, a parceria já rendeu sucessos de audiência como o documentário 'Harry & Meghan', lançado em 2022, e que alcançou um recorde de 23 milhões de visualizações em seus primeiros quatro dias.
Outro foi o programa 'Com Amor, Meghan' que, apesar das críticas, superou cinco milhões de visualizações no primeiro semestre de 2025, tornando-se o programa culinário mais assistido da plataforma.
Um especial de fim de ano está previsto, no qual Markle receberá amigos e familiares para celebrações natalinas.
Em um comunicado, Bela Bajaria, diretora de conteúdo da Netflix, disse que Harry e Meghan são 'vozes influentes cujas histórias ressoam com o público em todo o mundo'.
Entre os próximos projetos estão um curta documentário sobre um orfanato em Uganda e a adaptação do romance 'See You at the Lake'.
O príncipe Harry e Meghan Markle, duque e duquesa de Sussex, tornaram-se um dos casais mais comentados do mundo desde que seu relacionamento se tornou público em 2016.
Harry é o filho mais novo do rei Charles III e da falecida princesa Diana, e Meghan é uma atriz norte-americana famosa por seu papel na série 'Suits'.
Eles se casaram em 2018 e deixaram a família real dois anos depois. Desde então, pararam de receber apoio financeiro da Coroa.
Na época, a união foi vista por muitos como um marco na modernização da monarquia britânica.
No entanto, a relação com a instituição real rapidamente se tornou tensa e o casal se mudou para a Califórnia em 2020, onde vivem em uma mansão.
Em 2021, os dois deram uma entrevista bombástica para a apresentadora Oprah Winfrey, acusando a família real de racismo e falta de apoio, especialmente em relação à saúde mental de Meghan.
Em 2023, Harry publicou o livro de memórias 'Spare' (lançado no Brasil como 'O Que Sobra'), no qual expôs aspectos íntimos de sua vida e conflitos familiares.
Juntos, eles tiveram dois filhos: Archie, nascido em 2019, e Lilibet, nascida em 2021.
Atualmente, o casal se dedica a causas humanitárias, como saúde mental e igualdade de gênero, mantendo-se no centro das atenções globais.