O fotógrafo Rafael Mesquita flagrou recentemente uma água-viva gigante e rara na Ilha do Montão de Trigo, entre São Sebastião (SP) e Bertioga (SP). Ele disse que o animal tinha 60 centímetros de diâmetro e mais de 10 metros de tentáculos.
Nas imagens do vídeo é possível ver muitos peixes pequeninos ao redor da água-viva. O G1 ouviu o professor Alberto Lindner, da UFSC, e ele disse que essa espécie - Drymonema Gorgo - é a maior do Brasil e raramente avistada. Desde 1857, quando foi vista pela primeira vez, foram somente 63 registros dessa espécie.
Nas imagens do vídeo é possível ver muitos peixes pequeninos ao redor da água-viva. O G1 ouviu o professor Alberto Lindner, da UFSC, e ele disse que essa espécie - Drymonema Gorgo - é a maior do Brasil e raramente avistada. Desde 1857, quando foi vista pela primeira vez, foram somente 63 registros dessa espécie.
As Medusas, chamadas normalmente de Águas-Vivas, são seres que têm corpos formados majoritariamente por água (95%), o que ocasionou o seu nome popular.
As Medusas, chamadas normalmente de Águas-Vivas, são seres que têm corpos formados majoritariamente por água (95%), o que ocasionou o seu nome popular.
A cantora Anitta divulgou recentemente que foi queimada por uma água-viva durante mergulho numa gruta em Ibiza, ilha da Espanha, no Mar Mediterrâneo. 'Lutei com ela e nunca senti tanta dor. Como se fosse eletrocutada', disse.
A cantora Anitta divulgou recentemente que foi queimada por uma água-viva durante mergulho numa gruta em Ibiza, ilha da Espanha, no Mar Mediterrâneo. 'Lutei com ela e nunca senti tanta dor. Como se fosse eletrocutada', disse.
Quando se sente ameaçada, a água-viva solta um ferrão que injeta uma substância urticante na vítima, seja animal ou pessoa.
A pessoa ferida tem a sensação de queimadura, embora, tecnicamente, a água-viva não queime. O que ocorre, na verdade, é um envenenamento químico com toxinas. Por isso, elas são consideradas peçonhentas. E causam uma dor intensa.
Não se deve esfregar a pele após intoxicação pela água-viva , pois isso só serve para espalhar o veneno, ainda armazenado nos tentáculos.
Os bombeiros afirmam que não se deve usar água doce ou água da toneira. O correto é lavar a parte do corpo que sofreu a picada com água do mar ou vinagre.
O ideal, inclusive, é pedir ajuda aos guarda-vidas. Nas guaritas, quem é queimado costuma usar vinagre para tratar a lesão. E diz que arde bastante.
E cuidado: mesmo quando estão na areia, uma água-viva oferece o mesmo perigo. A capacidade de envenenar permanece por 24 horas após o momento em que ela fica fora da água. Nunca as manipule. Podem estar vivas, mesmo parecendo mortas.
Existem mais de mil espécies de águas vivas pelos oceanos, em todo o planeta. No Brasil, as mais comuns são Olindias sambaquiensis, Physalia Physalis (caravela portuguesa - foto) e Chrysaora láctea
As águas-vivas medem entre 2 centímetros e 2 metros de comprimento. Portanto, há uma variedade grande de tamanhos. A água-viva pode ter até 40 tentáculos, que ficam em volta da boca e auxiliam na captura do alimento.
Não se deve esfregar a pele após intoxicação pela água-viva , pois isso só serve para espalhar o veneno, ainda armazenado nos tentáculos.
As águas-vivas podem comer peixes e crustáceos. Além disso, podem ter microalgas vivendo em seus tecidos e fornecendo nutrientes por meio do processo da fotossíntese.
Os bombeiros afirmam que não se deve usar água doce ou água da toneira. O correto é lavar a parte do corpo que sofreu a picada com água do mar ou vinagre.
O ideal, inclusive, é pedir ajuda aos guarda-vidas. Nas guaritas, quem é queimado costuma usar vinagre para tratar a lesão. E diz que arde bastante.
E cuidado: mesmo quando estão na areia, uma água-viva oferece o mesmo perigo. A capacidade de envenenar permanece por 24 horas após o momento em que ela fica fora da água. Nunca as manipule. Podem estar vivas, mesmo parecendo mortas.
Uma curiosidade é que existem águas-vivas que brilham na escuridão. Elas possuem órgãos bioluminescentes que provocam esse efeito. Mas nem todas são assim.
Existem mais de mil espécies de águas vivas pelos oceanos, em todo o planeta. No Brasil, as mais comuns são Olindias sambaquiensis, Physalia Physalis (caravela portuguesa - foto) e Chrysaora láctea
As águas-vivas medem entre 2 centímetros e 2 metros de comprimento. Portanto, há uma variedade grande de tamanhos. A água-viva pode ter até 40 tentáculos, que ficam em volta da boca e auxiliam na captura do alimento.
As águas-vivas podem comer peixes e crustáceos. Além disso, podem ter microalgas vivendo em seus tecidos e fornecendo nutrientes por meio do processo da fotossíntese.
Especialistas afirmam que o aquecimento global, que vem chamando atenção com altas temperaturas fora de época, fazem bem às águas-vivas e aumentam a sua proliferação.
No Brasil, águas-vivas têm proliferado no litoral gaúcho. Os guarda-vidas chegaram a fincar bandeiras azuis nas praias - entre elas, a Capão da Canoa - para alertar sobre o perigo.
Uma curiosidade é que existem águas-vivas que brilham na escuridão. Elas possuem órgãos bioluminescentes que provocam esse efeito. Mas nem todas são assim.
Esse animal marinho tem até uma data comemorativa: 3 de Novembro é Dia Mundial da Água-Viva.
No Brasil, águas-vivas têm proliferado no litoral gaúcho. Os guarda-vidas chegaram a fincar bandeiras azuis nas praias - entre elas, a Capão da Canoa - para alertar sobre o perigo.
Outra praia com registros de águas-vidas no sul brasileiro é a Praia do Cassino, que aparece no topo das listas das maiores praias do mundo, pois tem incríveis 245 km de extensão.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a água clara e com elevação da temperatura se torna convidativa para os banhistas e ao mesmo tempo favorece a proliferação das águas vivas. E é necessário ter cuidado.
Recentemente, um pesquisador brasileiro participou de uma descoberta no Oceano Pacífico. André Carrara Morandini, da Universidade de São Paulo (USP), se uniu a cientistas japoneses na identificação de uma nova espécie de água-viva.
Recentemente, um pesquisador brasileiro participou de uma descoberta no Oceano Pacífico. André Carrara Morandini, da Universidade de São Paulo (USP), se uniu a cientistas japoneses na identificação de uma nova espécie de água-viva.
Essa água viva habita uma formação vulcânica chamada de Caldeira Sumisu, nas Ilhas Ogasawara, cerca de 460 km ao sul da capital Tóquio. A espécie recebeu o nome de medusa da cruz de São Jorge em referência ao seu formato.
Essa água viva habita uma formação vulcânica chamada de Caldeira Sumisu, nas Ilhas Ogasawara, cerca de 460 km ao sul da capital Tóquio. A espécie recebeu o nome de medusa da cruz de São Jorge em referência ao seu formato.
Vista de cima, a água-viva lembra a cruz vermelha da bandeira inglesa. Como toda água-viva ela é transparente. Mas esta tem um estômago avermelhado.
Pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia, o Caltech (foto) criaram uma água-viva biônica que vai auxiliar nos estudos sobre as profundezas do oceano.
Eles explicaram que fizeram um implante de um dispositivo microeletrônico numa água-viva real, de modo que ela consiga nadar 4,5 metros mais rápido do que o animal normal. E vai transmitir informações sobre temperatura, salinidade e níveis de oxigênio.
Eles explicaram que fizeram um implante de um dispositivo microeletrônico numa água-viva real, de modo que ela consiga nadar 4,5 metros mais rápido do que o animal normal. E vai transmitir informações sobre temperatura, salinidade e níveis de oxigênio.