CB.DEBATE

IA pode aprimorar experiências no turismo, diz diretor de Inovação da Embratur

Uso da tecnologia pode ampliar experiências imersivas à distância, como explica o diretor de Gestão e Inovação da Embratur, Roberto Gevaerd

O diretor de Gestão e Inovação da Embratur, Roberto Gevaerd -  (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press)
O diretor de Gestão e Inovação da Embratur, Roberto Gevaerd - (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press)

A inteligência artificial já está presente em diversos momentos do cotidiano, a exemplo do turismo e das viagens nacionais e internacionais. Em participação no primeiro painel do CB Debate—Inteligência Artificial: os impactos no mercado brasileiro, promovido pelo Correio Braziliense em parceria com o Sebrae, o diretor de Gestão e Inovação da Embratur, Roberto Gevaerd, afirmou que a agência tem se empenhado para promover o uso de novas tecnologias na área de turismo. 

Em parceria com diversas empresas, a Embratur promove um trabalho coordenado, que visa, segundo o diretor, a democratização da tecnologia, a melhora na experiência do turista e a digitalização no setor. Com esses princípios, a EmbraturLAB foi fundada no ano passado, como uma das áreas de referência para o trabalho da agência.

“A tecnologia tem afastado a gente de certos espaços. No segmento do turismo, com o phygital, é o oposto. A tecnologia tem nos aproximado do destino e melhorado cada vez mais as experiências”, disse Roberto Gevaerd.

No ano passado, o Brasil recebeu 6 milhões de turistas internacionais, segundo dados da Embratur. Além disso, houve recorde histórico de arrecadação neste segmento, de US$ 6,9 bilhões (equivalente a R$ 35,8 bilhões, na cotação atual), superando o resultado de 2014 — ano em que o país recebeu a Copa do Mundo —, quando foram injetados US$ 6,8 bilhões.

Com esses resultados animadores, o diretor da Embratur reiterou o compromisso de utilizar a inteligência artificial para atrair novos turistas para o país nos próximos anos. Entre as iniciativas, desenvolvidas em parceria com outras empresas, está inserido o uso de realidade virtual para conhecer novos lugares antes de visitá-los pessoalmente. O intuito é facilitar a escolha do próximo destino.

“A questão da imersão é fundamental. Se você está em dúvida se vai visitar as Cataratas do Iguaçu ou o Niagara Falls, você entra, pega os óculos de realidade virtual e visita as duas. E aí você decide qual local tem mais interesse”, explicou Gevaerd.

Para isso, é fundamental que haja iniciativas para democratizar o acesso a essas tecnologias, que atualmente são inacessíveis a uma parcela alta da sociedade brasileira, como ainda sustenta o diretor. “Eu só queria reforçar a importância econômica e dessa integração do turismo, e como a gente tem usado as ferramentas de tecnologia para aprimorar e ampliar cada vez mais a nossa capacidade de gerar negócios e atrair turistas para o Brasil e nas viagens domésticas”, sustentou.

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br

postado em 30/04/2024 18:47
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação