VIOLÊNCIA

Fazendeiros presos faziam parte do grupo com outros 200 ruralistas

Dois fazendeiros são acusados de matar uma indígena da etnia Pataxó Hã Hã Hãe

A Secretaria da Segurança Pública determinou reforço do patrulhamento na região -  (crédito: Reprodução redes sociais)
A Secretaria da Segurança Pública determinou reforço do patrulhamento na região - (crédito: Reprodução redes sociais)
postado em 22/01/2024 12:18 / atualizado em 22/01/2024 12:19

Dois fazendeiros presos pelo homicídio e tentativa de homicídio de dois indígenas da povo Pataxó Hã Hã Hãe faziam parte de grupo com outros 200 ruralistas que se mobilizaram por meio de um chamado de WhatsApp, que convocava os fazendeiros e comerciantes para recuperar a posse da Fazenda Inhuma, ocupada por indígenas no sábado (20/01).

De acordo com o Ministério dos Povos Indígenas (MPI), a ministra Sonia Guajajara, embarca para a região nesta segunda-feira (22/1), ao lado da equipe do Departamento de Mediação e Conciliação de Conflitos Fundiários Indígenas, Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Polí(PF), Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e a Secretaria de Segurança da Bahia.

A indígena foi identificada como Maria Fátima Muniz de Andrade, conhecida como Nega Pataxó. Ela morreu por disparos de arma de fogo na Terra Indígena Caramuru-Catarina Paraguassu, que se situa nos municípios de Pau Brasil, Camacan e Itaju do Colônia. O irmão de Maria, o cacique Nailton Muniz Pataxó foi atingido no rim e está hospitalizado.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), a situação aconteceu durante a ação de um grupo intitulado Movimento Invasão Zero. A Polícia Militar apreendeu quatro armas de fogo após o confronto.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública determinou reforço do patrulhamento na região.

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