SÃO PAULO

Mais um PM morre durante operação em Santos; outro agente ficou ferido

Confrontos se intensificaram na região após a morte do soldado Samuel Wesley Cosmo na última sexta-feira (2/2)

Os dois PMs foram encaminhados para unidades médicas, mas um dos agentes não resistiu aos ferimentos -  (crédito: Reprodução/Redes Sociais)
Os dois PMs foram encaminhados para unidades médicas, mas um dos agentes não resistiu aos ferimentos - (crédito: Reprodução/Redes Sociais)
postado em 07/02/2024 14:38 / atualizado em 07/02/2024 14:41

Um policial morreu e outro ficou ferido, em Santos, no litoral paulista, na manhã desta quarta-feira (7/2). A ação de criminosos ocorreu quando os dois PMs faziam patrulhamento de rotina e subiam o Morro do Tetéu, em Santos. Os dois foram encaminhados para unidades médicas, mas um dos agentes não resistiu aos ferimentos. Os confrontos se intensificaram na região após a morte do soldado Samuel Wesley Cosmo, de 35 anos, da Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), na última sexta-feira (2/2). Ele foi morto com um tiro no rosto. A câmera acoplada junto à farda registrou o exato momento em que o soldado foi atingido. Ele foi levado por colegas da Rota à Santa Casa de Santos, mas morreu.

Após a morte dele, a Polícia Militar iniciou uma nova fase da Operação Escudo. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou em nota que as polícias Civil e Militar estão empenhadas na identificação dos criminosos. No mesmo dia da morte do soldado Cosmo, três suspeitos foram detidos na Rodovia Anchieta-Imigrantes, próximo a Cubatão, no entanto, não houve confirmação de um possível envolvimento deles na morte do policial.

A operação Escudo teve início depois da morte do PM da Rota, Patrick Bastos Reis, no final de julho do ano passado, em Guarujá, no litoral paulista. A operação resultou na morte de 28 pessoas e durou cerca de 40 dias. De acordo com a Secretaria Pública de São Paulo, a nova etapa da operação já deixou sete suspeitos mortos em supostos confrontos com policiais da Rota. Segundo informações da corporação, “os militares foram recebidos a tiros por criminosos e revidaram à injustas agressões”.

*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes

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