ESTADOS UNIDOS

O que se sabe sobre a brasileira que está paralisada nos EUA após botulismo

A jovem estava fazendo intercambio em Aspen e desenvolveu botulismo, ela está no hospital há 50 dias. Família pede R$ 1 milhão em vaquinha.

A família criou uma vaquinha para ajudar com os custos médicos e do transporte -  (crédito: Reprodução/redes sociais @cacau_albuquerque)
A família criou uma vaquinha para ajudar com os custos médicos e do transporte - (crédito: Reprodução/redes sociais @cacau_albuquerque)
postado em 16/04/2024 09:52

Durante um intercâmbio na cidade de Aspen, no Colorado, Estados Unidos, a brasileira Claudia de Albuquerque Celada, de 23 anos, contraiu uma bactéria rara e desenvolveu botulismo, uma doença com potência neuroparalítica para o corpo humano. A família dela, de São Caetano do Sul, interior de São Paulo, está lutando para trazê-la de volta ao Brasil para continuar o tratamento, mas o custo do transporte por UTI aérea é alto: US$ 200 mil, cerca de R$1 milhão.

A família criou uma vaquinha para ajudar com os custos médicos e do transporte. Além dos custos com a transferência, a família não sabe quanto será o valor total do tratamento nos Estados Unidos. A família estima que a conta fique em torno de R$ 2 milhões.

O seguro saúde de Claudia cobriu parte das despesas, mas uma segunda opção de pagamento é necessária devido ao esgotamento dos limites de cobertura do seguro.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, Luísa Albuquerque, irmã de Claudia, diz que os sintomas apareceram rapidamente, ela começou a se sentir mal no final de fevereiro, depois do trabalho. Em pouco tempo, ela estava totalmente paralisada e precisou ser internada de urgência.

"Achamos que a recuperação perto da família e dos amigos é muito mais rápida. Comparando os custos entre ficar aqui e de voltar ao Brasil, o retorno ainda sai mais barato", comentou Luísa.

A jovem está internada no Swedish Medical Center, em Denver, após ser transferida de Aspen. O diagnóstico de botulismo veio 15 dias depois do início dos sintomas, mas a família ainda não sabe qual alimento causou a infecção.

"Quase 2 meses depois, a Cacau ainda permanece internada nos EUA, longe de toda a nossa família, no país com a saúde mais cara do mundo (cada dia de internação custa em média 10 mil dólares). O seguro viagem que ela tinha já acabou há muito tempo, e as contas do hospital só estão aumentando", escreveram nas redes sociais.

A brasileira foi internada no dia 17 de fevereiro de 2024, com um quadro inicial de falta de ar, tontura e visão turva. Logo que chegou ao hospital, o seu corpo começou a apresentar a paralisação que caracteriza a doença. O diagnóstico foi concluído depois de 15 dias.

A família faz uma vaquinha de US$ 200 mil para bancar a UTI aérea. O valor foi passado pelo hospital e incluiu todos os equipamentos que Claudia precisa para sobreviver, além de um médico, um enfermeiro, um socorrista e um terapeuta respiratório durante o transporte.

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