A plataforma Defesa Civil Alerta, lançada pelo governo federal nesta quarta-feira (7/8), entrará em fase de testes neste fim de semana em alguns municípios brasileiros do Sul e Sudeste. O sistema, que pretende emitir alertas sonoros e vibratórios “intrusivos” em caso de desastres, não precisa de cadastro prévio e funcionará para todos os celulares compatíveis que estejam no perímetro de risco.
No sábado (10), às 15h, habitantes de 11 cidades escolhidas receberão um alerta de demonstração nos celulares a cada cinco minutos durante uma hora. O alerta vai aparecer na tela de telefone da população e se sobrepor a qualquer atividade acessada pelo usuário no momento. O período de testes terá duração de 30 dias, segundo Armin Braun, diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad).
A plataforma pretende avisar sobre a iminência de desastres e fornecer orientações necessárias de como agir para se proteger. O novo sistema precisa estar na cobertura de 4G e 5g no momento de envio da mensagem, e o alerta vai funcionar mesmo se o telefone estiver no modo silencioso.
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Foram elegidas para os testes as cidades de Roca Sales (RS), Muçum (RS), Blumenau (SC), Gaspar (SC), Morretes (PR), União da Vitória (PR), São Sebastião (SP), Cachoeiro do Itapemirim (ES), Indianópolis (MG), Petrópolis (RJ) e Angra dos Reis (RJ). Segundo a Secretaria Nacional de Defesa Civil, a escolha levou em consideração a quantidade de desastres naturais recentes e com grande impacto à população além do número de alertas emitidos em 2023.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Walter Góes, ressaltou a importância de um sistema de alerta para a população brasileira, mesmo que no país não existam tragédias naturais como tsunamis, erupções vulcânicas e terremotos. “Não existe mais região do país que não esteja suscetível a sofrer algum tipo de evento. Seja por excesso ou por falta de água”, alertou durante coletiva de imprensa.
Países como Estados Unidos e Chile já possuem sistemas de alerta para desastres naturais ou urbanos.
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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