Caso Marielle Franco

Defesa do deputado Chiquinho Brazão contesta delação de Ronnie Lessa no STF

Os advogados do deputado reuniram provas para refuta as acusações de Lessa sobre grilagem de terra e mando do crime contra a vereadora e seu motorista

 A defesa de Brazão afirma que Lessa e Chiquinho nunca se encontraram e que o pagamento feito por suposto esquema de grilagem do deputado é irreal -  (crédito: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)
A defesa de Brazão afirma que Lessa e Chiquinho nunca se encontraram e que o pagamento feito por suposto esquema de grilagem do deputado é irreal - (crédito: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

A defesa do deputado Chiquinho Brazão, que está sem partido, entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) documentos para refutar as acusações da delação premiada de Ronnie Lessa sobre o caso de Marielle Franco.

Na delação, Lessa acusou Brazão de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. O assassino confesso e condenado afirma que o deputado é um dos mandantes do crime e que teve encontros com Brazão para falar sobre os detalhes do assassinato.

Nos documentos entregues ao STF, na última segunda-feira (20/1), a defesa de Brazão afirma que Lessa e Chiquinho nunca se encontraram e que o pagamento feito por suposto esquema de grilagem do deputado é irreal. Na delação, Ronnie citou as comunidades de Rio das Pedras, Muzema e Tijuquinha como áreas onde o deputado teria o controle.

Outro ponto questionado pela defesa do deputado é a investigação da Polícia. De acordo com os advogados, existem supostos erros na conclusão das investigações.

Por fim, também foram apresentadas ao STF declarações de figuras públicas e pessoas próximas ao deputado que falaram da sua integridade e inocência. 

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Eduarda Esposito
postado em 21/01/2025 11:06 / atualizado em 21/01/2025 11:11
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