
A defesa do deputado Chiquinho Brazão, que está sem partido, entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) documentos para refutar as acusações da delação premiada de Ronnie Lessa sobre o caso de Marielle Franco.
Na delação, Lessa acusou Brazão de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. O assassino confesso e condenado afirma que o deputado é um dos mandantes do crime e que teve encontros com Brazão para falar sobre os detalhes do assassinato.
Nos documentos entregues ao STF, na última segunda-feira (20/1), a defesa de Brazão afirma que Lessa e Chiquinho nunca se encontraram e que o pagamento feito por suposto esquema de grilagem do deputado é irreal. Na delação, Ronnie citou as comunidades de Rio das Pedras, Muzema e Tijuquinha como áreas onde o deputado teria o controle.
Outro ponto questionado pela defesa do deputado é a investigação da Polícia. De acordo com os advogados, existem supostos erros na conclusão das investigações.
Por fim, também foram apresentadas ao STF declarações de figuras públicas e pessoas próximas ao deputado que falaram da sua integridade e inocência.
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