
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou, nesta terça-feira (7/10), que o governo está tomando medidas importantes para solucionar os casos de intoxicação com metanol. Ele citou a abertura de investigações e compra de antídotos como exemplos. Alckmin, que também é médico, destacou que o governo está atento à situação.
“Há uma preocupação grande porque nós tivemos casos de óbito e temos vários casos suspeitos. Então, de um lado é procurar rapidamente assistência médica, no caso dos sintomas clássicos da intoxicação do metanol”, disse Alckmin para a imprensa.
"O governo já viabiliza e tem em caráter suficiente o etanol farmacêutico, que é o medicamento adequado, e está importando uma medicação ainda mais eficaz, de origem japonesa, para poder atender através da Opas a quem precisa", emendou.
“A outra (medida) é investigação. Investigar se isso é uma atividade criminosa. Você ter metanol, isso no fígado vira ácido fórmico e tem uma ação gravíssima no sistema nervoso central e na visão. Então, todas as providências estão sendo tomadas”, completou.
O vice-presidente concluiu a conversa com otimismo. De acordo com ele, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) realiza no momento cerca de 190 exames de testagem para suspeitas de intoxicação com o álcool metílico.
Até a publicação do texto, eram 225 casos de intoxicação por metanol em destilados. Dezessete estão confirmados pelo Ministério da Saúde e os outros estão sob investigação do mesmo. Ao total, foram 15 mortes. Dessas, duas foram confirmadas e 13 estão sob investigação.
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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