
A investigação sobre a queda do balão que deixou oito mortos em Praia Grande, em Santa Catarina, foi concluída nesta quarta-feira (8/10) e ninguém foi indiciado ou apontado como responsável. Segundo a Polícia Civil, o conjunto de prova "não encontrou a existência de conduta humana dolosa ou culposa que tenha dado causa ao incêndio em voo".
O acidente com o balão aconteceu em 21 de junho. Oito pessoas morreram e 13 sobreviveram.
Ao longo da investigação, foram ouvidas mais de 20 pessoas, entre sobreviventes, testemunhas, piloto, representantes dos fabricantes do balão e do extintor que estava a bordo.
Também foram produzidos diversos laudos periciais especializados que auxiliaram no esclarecimento das causas e circunstâncias do acidente, como laudos de necrópsia, laudos de identificação por arcada dentária, análise de substâncias nas vítimas, perícia em parte de óculos de sol que poderia conter gravação do acidente, criminalística de local e laudo de engenharia.
Diante das conclusões periciais e da ausência de elementos que caracterizem crime, o inquérito policial foi concluído sem indiciamento.
"Conforme prevê a legislação penal, o inquérito policial é presidido pelo delegado de Polícia, autoridade responsável por avaliar os elementos de prova e decidir, de forma técnica e fundamentada, sobre o indiciamento ou não de investigados", disse a Polícia Civil, em nota enviada ao Correio.
Praia Grande é conhecida pelos passeios turísticos de balão, e apelidada de "Capadócia brasileira", com até 300 voos por dia operados por mais de 20 empresas.
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