
Um dia após a megaoperação deflagrada contra o Comando Vermelho, o município do Rio de Janeiro retornou ao estágio 1 na manhã desta quarta-feira (29/10). Segundo a Prefeitura, esse estágio é o primeiro em uma escala de cinco e significa que não há ocorrências de grande impacto.
"Neste estágio, podem ocorrer pequenos incidentes, mas que não interfiram de forma significativa na rotina do cidadão", informou a Prefeitura do Rio de Janeiro. No momento, os modais de transportes operam normalmente. Todas as vias estão liberadas para o tráfego de veículos.
Além disso, a Secretaria Municipal informou ao Correio que as escolas da rede municipal de ensino funcionam regularmente nesta quarta-feira (29/10), com exceção das escolas no Complexo do Alemão e Complexo da Penha que estão com aulas presenciais suspensas. Estas escolas estão seguindo o protocolo Acesso Mais Seguro, desenvolvido em parceria com a Cruz Vermelha Internacional.
A Reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) disse que as aulas e atividades administrativas presenciais, exceto as consideradas essenciais, permanecerão suspensas durante todo o dia desta quarta, nos campi localizados na cidade do Rio de Janeiro e em Duque de Caxias.
A mesma decisão foi tomada pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Já a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) informou que as aulas foram transferidas para a modalidade remota. As atividades administrativas presenciais seguem suspensas.
Na terça, em meio a operação considerada a mais letal da história do Rio, o municíoio entrou no estágio 2 às 13h48, devido a ocorrências policiais que interditaram, de forma intermitente, diversas ruas das zonas Norte, Oeste e Sudoeste da cidade, impactando modais de transportes e a locomoção da população pela cidade.
Por determinação do governador Cláudio Castro, o policiamento segue reforçado nesta quarta em todo o território do Rio de Janeiro. A ação tem como objetivo "garantir a tranquilidade, a ordem e o direito de ir e vir da população, com atenção especial às principais vias expressas, zonas Norte e Sudoeste, acessos à Região Metropolitana e modais de transporte público".
Moradores do Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, levaram, na madrugada desta quarta-feira (29), mais de 60 corpos para a praça São Lucas. Segundo relatos da população, os corpos foram localizados na mata entre os complexos do Alemão e da Penha, e não constam no balanço oficial de mortos divulgados até agora — que contabiliza 64 mortes.
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