Um defensor público que estava com a influenciadora Bárbara Jankavski Marquez, conhecida nas redes sociais como "Barbie Humana", disse à polícia que tentou reanimá-la por mais de nove minutos antes da chegada do Samu. A influenciadora, de 31 anos, morreu no domingo (2/11), dentro da casa do homem, localizada na Rua Sepetiba, na região da Lapa, Zona Oeste de São Paulo. A informação foi divulgada pelo portal G1.
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De acordo com o boletim de ocorrência, o caso é investigado pela Polícia Civil como "morte suspeita". O corpo de Bárbara passou por perícia na Polícia Técnico-Científica, que irá apontar a causa da morte. No registro, diz que ela sofreu uma "morte súbita, sem causa determinante aparente".
O defensor, de 51 anos, que não teve a identidade revelada, relatou aos policiais que havia contratado os "serviços sexuais" da mulher, que chegou à residência na madrugada de domingo e permaneceu no local até a noite. Em depoimento, ele conta que durante esse período os dois fizeram o uso de substâncias ilícitas, e Bárbara teria tossido diversas vezes antes de adormecer ao seu lado enquanto assistiam à televisão.
O homem, então, percebeu que ela não se movia e acionou o Serviço de Atendimento Móvel (Samu). Ele afirmou ter realizado manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP) "por mais de nove minutos", sob orientação dos atendentes. O médico do Samu constatou o óbito às 21h07.
Ao chegarem no local, os policiais militares encontraram a influenciadora deitada de costas, trajando apenas uma peça íntima, com "lesão no olho esquerdo e marcas nas costas".
Uma amiga do dono da residência, de 43 anos, disse à polícia que esteve na casa durante parte do dia, mas não presenciou a morte da mulher. No entanto, ela contou que por volta das 4h da manhã viu Bárbara "escorregar e cair", o que teria causado o ferimento no olho.
O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames necroscópicos e toxicológicos e liberado à família na noite de segunda-feira (3).
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que "a Polícia Civil investiga a morte" e que o 7º Distrito Policial (Lapa) está “coletando depoimentos, analisando documentos, registros e imagens". A pasta acrescentou que “laudos periciais também foram solicitados e serão analisados, quando concluídos, para auxiliar no esclarecimento das causas da morte".
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Giovanna Sfalsin
RepórterGraduanda de Jornalismo no Centro Universitário IESB, com experiência na editoria de Cidades do Correio Braziliense e em assessoria de imprensa. Atualmente, repórter do CB-Online