A jornalista Ana Ester teve a chave do carro roubada por um ciclista na Avenida Afonso Pena, altura do número 3.328, no Bairro Cruzeiro, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, no fim da tarde deste domingo (30/11). Ela alega que o incidente foi motivado por machismo, uma vez que eles discutiram e usou um tom superior.
Ana descreveu o agressor como um "cara grande, alto, branco” com aspecto de “playboy", que teria se aproveitado de sua condição de mulher, "frágil perante ele”, pois se considera uma pessoa magra, pequena e baixa, comparada a ele, além de estar com o pé machucado. Segundo a jornalista, o ciclista pegou a chave de seu carro e se recusou a devolvê-la.
Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular
A vítima conta que o homem estava subindo a avenida no sentido Mangabeiras, quando a situação inesperada aconteceu. Ela relatou, ainda, que ele disse que só devolveria o pertence caso ela apresentasse algum documento. Como ela se recusou, ele guardou a chave no bolso e foi embora.
Saiba Mais
-
Brasil Parque descarta eutanásia e diz que leoa está saudável após morte em João Pessoa
-
Brasil Brasil é maior usuário de produtos de base biológica no agro, diz secretário
-
Brasil Adolescente filma padrasto estuprando a filha em Minas Gerais
-
Brasil Criadouro contesta laudo sobre circovírus em 11 ararinhas-azuis na Bahia
-
Brasil Lobo-guará atropelado é resgatado em Juiz de Fora; veja
-
Brasil Sobe para 38 o número de cidades em situação de emergência em Minas
“É uma loucura isso. Eu em frente ao meu carro, o cara pega a chave na minha cara, na tora, e fala que não vai me devolver. Na minha opinião, isso é uma violência à mulher. Ele fez isso por isso, porque ele se sente maior. Essa é a questão”, disse com indignação.
Outro homem, que observou a situação, foi atrás do ciclista que, ao perceber a movimentação, fugiu no sentido Centro. O roubo ocorreu por volta das 17h30 e a jornalista desabafou que, além de ter sido roubada e alvo de machismo, ela ainda precisará desembolsar cerca de R$ 700 para fazer uma cópia da chave, já que não possui uma reserva.
A vítima disse que o filho acionou a polícia, mas até o momento da da publicação da matéria, nenhuma viatura havia comparecido para colher o seu depoimento. Ana informou que seu filho procurou os guardas municipais, que teriam dito que a polícia estava fazendo uma varredura. No entanto, um carro de polícia passou e não parou, mesmo após ser chamado.
A reportagem do jornal Estado de Minas procurou a Polícia Militar (PM) e foi informada que, até o momento, não havia sido acionada para o caso.
