OPERAÇÃO DOMINUS

Operação contra facções em presídios de Minas Gerais tem 2 mil agentes

Ação coordenada pela Polícia Penal atinge 23 unidades prisionais para desarticular núcleos de expansão de facções. Intervenção utiliza drones e transferências

Policiais penais e militares agiram nos presídios mineiros para dissolver a organização de facções criminosas na Operação Dominus -  (crédito: Divulgação/Sejusp)
Policiais penais e militares agiram nos presídios mineiros para dissolver a organização de facções criminosas na Operação Dominus - (crédito: Divulgação/Sejusp)

Uma ofensiva contra facções e organizações criminosas instaladas nos presídios de Minas Gerais foi deflagrada.

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Coordenada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio da Polícia Penal, a Operação Dominus teve início por volta das 7h, com o intuito de neutralizar redes criminosas que operam dentro das unidades de detenção.

O foco central da força-tarefa segundo a Sejusp é desmantelar núcleos regionais identificados pelo setor de inteligência. No início do mês, 2 mil presos foram transferidos de dez presídios para desarticular as organizações.

Segundo autoridades, esses grupos locais funcionam como bases de apoio que possibilitam o fortalecimento e a capilaridade de facções criminosas de maior porte, servindo como pontos estratégicos para a expansão de atividades ilícitas.

Para desarticular a hierarquia dessas organizações, os agentes realizam varreduras minuciosas nas celas em busca de itens proibidos. O planejamento também prevê o remanejamento estratégico de detentos para diferentes unidades, uma tática aplicada para interromper o fluxo de ordens e fragmentar a estrutura de comando estabelecida entre os custodiados.

A logística da operação mobiliza um contingente de 1.980 policiais penais, que contam com o suporte tecnológico de 19 drones para o monitoramento aéreo dos complexos. As intervenções ocorrem simultaneamente em 23 estabelecimentos prisionais, abrangendo um universo de mais de 17 mil detentos em todo o estado.

Essa fase de repressão é um desdobramento direto da anterior Operação Sinapse, que já havia retirado do sistema dez lideranças de alta periculosidade. Além do corpo de agentes penais, a Operação Dominus recebe apoio operacional externo das polícias Civil e Militar, atuando em um modelo de gestão integrada de segurança.

O balanço das apreensões e o resultado detalhado das ações ainda não foram apresentados. A expectativa é que as informações oficiais sejam transmitidas pelas autoridades competentes durante uma entrevista coletiva agendada para o período da tarde.

Eixos da Operação Dominus

  • Desarticulação de lideranças: foco em romper a hierarquia de grupos locais
  • Busca e apreensão: vistorias nas celas para localização de materiais proibidos
  • Monitoramento tecnológico: emprego de drones para vigilância aérea das unidades
  • Isolamento de detentos: transferências estratégicas para impedir a comunicação criminosa
  • Atuação integrada: suporte das polícias Civil e Militar em ações externas
  • Contingente mobilizado: 1.980 policiais penais empenhados na ação
  • Unidades atingidas: 23 presídios sob intervenção simultânea
  • População carcerária abrangida: mais de 17 mil internos monitorados
  • Equipamentos de suporte: 19 aeronaves não tripuladas em operação
  • Histórico recente: transferência prévia de 10 detentos de alta periculosidade

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MP
postado em 23/12/2025 10:36
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