Flagrante

Advogado é preso após entrar com selos de LSD e arma em presídio no DF

De acordo com a Seape, o advogado foi visto por agentes penais puxando uma corda com R$ 400 e escondendo a droga em interfone. Polícia Civil informou ter encontrado também uma arma com ele

Pedro Marra
Arthur de Souza
postado em 22/05/2022 11:44
Advogado foi preso em flagrante por policiais penais após tentar entrar na PDF-I com selos de LSD. -  (crédito: Divulgação/Seape)
Advogado foi preso em flagrante por policiais penais após tentar entrar na PDF-I com selos de LSD. - (crédito: Divulgação/Seape)

Policiais penais do Distrito Federal prenderam um advogado na tarde deste sábado (21/5) após flagrá-lo tentando entrar com cerca de mil selos de LSD na Penitenciária do Distrito Federal I (PDF-I). A prisão, em flagrante, aconteceu por volta das 13h.

De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seape), o defensor — que não teve a identidade revelada — foi visto pelos agentes puxando uma “corda artesanal” com R$ 400 de uma cela que fica ao lado da sala de atendimento da advocacia da unidade prisional.

Em seguida, ele foi flagrado escondendo algo na fiação do interfone. “Ao revistarem o local, foram encontrados aproximadamente 1.000 (um mil) selos aparentando ser a droga LSD”, disse, em nota, a Seape.

A Secretaria também informou que o advogado foi levado para 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião) para “procedimentos de praxe” e aguardar audiência de custódia. Ao Correio, a Polícia Civil (PCDF) informou que o advogado tem 37 anos, mas não revelou sua identidade.

A corporação deu ainda mais detalhes do caso. "Foram encontrados diversos metros de fio de nylon, conhecido como Tereza, uma carta, além de uma arma de fogo", disse, em nota, a PCDF. O caso foi registrado como tráfico de drogas.

A Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal (OAB-DF) também se posicionou sobre o episódio. Em nota, disse que acompanhou a situação desde o momento da prisão. "O advogado tem a prerrogativa de ficar em local separado dos demais presos e a Seccional observa o cumprimento desse direito. O caso será submetido ao Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-DF", ressaltou o texto.

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