Saúde pública

DF confirma mais cinco casos de varíola do macaco; total chega a nove

Outros nove casos suspeitos estão sob investigação. Primeiro diagnóstico da doença na capital do país foi confirmado em 21 de junho

Rafaela Martins
postado em 15/07/2022 20:25 / atualizado em 15/07/2022 20:35
Somando os casos confirmados pelo laboratório de referência nacional (5) e os resultados do laboratório privado (4), o DF tem, ao todo, nove casos positivos para a varíola do macaco -  (crédito:  AFP)
Somando os casos confirmados pelo laboratório de referência nacional (5) e os resultados do laboratório privado (4), o DF tem, ao todo, nove casos positivos para a varíola do macaco - (crédito: AFP)

Mais cinco casos positivos para a Monkeypox, conhecida como a varíola do macaco, foram confirmados no Distrito Federal na noite desta sexta-feira (15/7). De acordo com a Secretaria de Saúde (SES-DF) quatro, dos cinco diagnósticos, foram comprovados pelo Ministério da Saúde.

Isso porque quatro casos suspeitos foram analisados por um laboratório da rede particular do Distrito Federal e somente um foi testado no laboratório de referência nacional. Os quatro resultados da rede particular serão encaminhados para validação junto ao laboratório de referência nacional do Ministério da Saúde(este passará por atualização do ministério). Além disso, mais nove casos suspeitos estão sob investigação.

Desta forma, somando os casos confirmados pelo laboratório de referência nacional (5) e os resultados do laboratório privado (4), o DF tem, ao todo, nove casos positivos para a varíola do macaco.

Primeiro diagnóstico

A Secretaria de Saúde notificou o primeiro caso suspeito da doença no Distrito Federal em 21 de junho. O paciente é da faixa etária de 20 a 29 anos. Em nota, a SES informou que o DF está preparado para lidar com a situação.

"Assim que os primeiros casos foram registrados no Brasil, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) do DF emitiu um alerta epidemiológico às unidades de atenção primária e hospitalares das redes pública e privada", informou.

Ao Correio, a infectologista Joana D’arc Gonçalves explicou que, após a suspeição da doença, o material é coletado e enviado para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). "Geralmente, é um teste que sai em poucas horas", afirma.

A especialista enfatiza que a investigação e a possível confirmação do caso são importantes para a tomada de outras medidas, como a busca das pessoas que tiveram contato recente com o infectado.

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