Assembleia

Feirantes atingidos por incêndio não querem arcar com custos de restauração

Uma assembleia foi marcada para esta segunda-feira (27/3) para decidir como será feito o pagamento das obras de restauração da Feira dos Importados após estragos deixados pelo incêndio ocorrido em 2022.

Correio Braziliense
postado em 26/03/2023 22:08
 (crédito: Fotos:  Ed Alves/CB)
(crédito: Fotos: Ed Alves/CB)

O feirante Samuel Fernandes, que trabalha na Feira dos Importados, relata que após o incêndio que ocorreu em 29 de maio do ano passado, a cooperativa COOPERFIM decidiu arcar com as obras de restauração. No entanto, a cooperativa tem a intenção de cobrar um valor milionário dos feirantes atingidos, afirma Samuel.

Para tratar da questão, a administração da feira organizou uma assembleia programada para amanhã, onde serão discutidas as propostas para arcar com as obras de restauração da feira após os danos por fogo.

A nota que pede apoio dos feirantes que trabalham na Feira dos Importados afirma que os feirantes que muitos cooperados se encontram em situação de vulnerabilidade econômica por precisar parcelar taxas de condomínio da Cooperfim, além de pegar empréstimos para a compra de mercadorias pagar reformas na infraestrutura das lojas, ”caso nós não paguemos os custos ocasionados pelo incêndio, poderemos ter nossas bancas tomadas pela cooperativa que as leiloará posteriormente”, expõe nota.

Em resposta aos relatos dos trabalhadores, a COOPERFIM afirma que não está obrigando os empresários da feira a cobrir custos, “Na assembleia geral, que acontecerá no dia 27 de março, ainda serão discutidos os custos da reconstrução das bancas atingidas pelo incêndio”, explica a nota enviada ao Correio. É informado também que os cooperados serão ouvidos democraticamente e as proposta mais votada “será acatada pela Cooperfim”, defende.

O acidente

O incêndio de grandes proporções, ocorrido em 29 de maio do ano passado, destruiu cerca de 20 bancas por volta de 1h da manhã. Após o incidente, o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal identificou a falta do cumprimento das normas de combate à incêndio.

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