Investigação

Ex-empresário de Jair Renan é solto após cinco meses preso na Papuda

Pelas redes sociais, Maciel Carvalho disse ser alvo de uma injustiça, e afirmou ser inocente. Ele estava preso desde agosto do ano passado, após ser alvo de uma operação da PCDF

Maciel Carvalho é réu em mais um processo, por crimes como lavagem de dinheiro e uso de documento falso -  (crédito:  Instagram/Reprodução)
Maciel Carvalho é réu em mais um processo, por crimes como lavagem de dinheiro e uso de documento falso - (crédito: Instagram/Reprodução)
postado em 15/02/2024 00:28

Alvo de uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), deflagrada em agosto do ano passado, o empresário e influenciador digital Maciel Carvalho Rodrigues Medeiros foi solto em decisão proferida pelo juiz Luís Carlos de Miranda, da 5ª Vara Criminal de Brasília, no final do mês passado.

Maciel ficou cinco meses detido no Complexo Penitenciário da Papuda. Ele é um dos alvos da operação Nexum, deflagrada pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Ordem Tributária (Dot/Decor). Na ocasião, o filho “04” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan, também foi alvo da ação da polícia.

Nas redes sociais, o ex-empresário do 04 disse ter sido alvo de uma injustiça e ser inocente. Na publicação, ele marcou Jair Renan, que não respondeu o post. “Eu cheguei lá tomando um rivotril e saí de lá tomando seis ansiolítico, de ansiedade ao extremo e depressão profunda, preocupado com a minha família e os filhos. A Justiça, de fato, foi feita”, disse Maciel.

Operação

Chamada de operação Nexum, a ação da PCDF apreendeu bens e documentos relacionados à investigação policial, bem como colher outros elementos de convicção relacionados aos envolvidos. Os investigados são suspeitos dos crimes de falsidade ideológica, associação criminosa, estelionato, crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro.

No DF, os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Águas Claras e no Sudoeste, contra Maciel, considerado o mentor da organização. Jair Renan e outro envolvido, sendo um deles o “testa de ferro” usado pelo grupo para figurar como proprietário das empresas, foram alvos da polícia.

Um endereço na Asa Sul em que estão registradas uma empresa vinculada ao principal investigado e outra vinculada a um dos demais envolvidos também foi alvo. Outro ponto de cumprimento de mandado foi na residência de Jair Renan em Balneário Camboriú (SC).

A operação teve a participação de 35 policiais do Decor e da Divisão de Inteligência Policial da PCDF, além do apoio da Polícia Civil do Estado de Santa Catarina. 

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