IPCA

Inflação de Brasília em fevereiro é de 0,75%; índice foi puxado pela educação

O item que mais puxou a inflação para cima foi educação, com alta de 2,82%. Outro grupo que contribuiu para o resultado de fevereiro foi transportes, com alta de 0,89%

No âmbito da educação, a maior contribuição veio dos cursos regulares (3,54%), por conta dos reajustes habitualmente realizados no início do ano letivo -  (crédito: Reprodução/Freepik)
No âmbito da educação, a maior contribuição veio dos cursos regulares (3,54%), por conta dos reajustes habitualmente realizados no início do ano letivo - (crédito: Reprodução/Freepik)
postado em 12/03/2024 12:11

Brasília registrou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 0,75% em fevereiro. Seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados na capital apresentaram altas. O item que mais puxou a inflação para cima foi a educação, com alta de 2,82%. Outro grupo que contribuiu para o resultado de fevereiro foi transportes, com alta de 0,89%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (12/3).

No âmbito da educação, a maior contribuição veio dos cursos regulares (3,54%), por conta dos reajustes habitualmente realizados no início do ano letivo. Nesse sentido, os maiores variações vieram do ensino médio (8,24%), da pré-escola (6,26%), do ensino fundamental (4,78%), e da pós-graduação (3,12%).

Além disso, a alta no preço da gasolina (5,69%) foi determinante para o resultado do grupo dos combustíveis. Outras contribuições para o índice desse setor vieram das altas em emplacamento e licença e conserto de automóvel, ambos variando 0,82%. 

Já o resultado do grupo alimentação e bebidas deve-se, principalmente, às altas em alimentação fora do domicílio (1,11%), como refeição (1,70%) e cerveja (1,02%); em leites e derivados (1,85%), como leite longa vida (2,65%) e queijo (2,19%); e em cereais, leguminosas e oleaginosas (2,21%), como arroz (2,20%) e feijão carioca (3,41%). 

Quedas

O grupo vestuário (-0,91%) registrou a maior queda entre os três grupos com variações negativas em fevereiro na capital federal. O resultado foi atribuído às quedas de preços em roupa feminina (-2,43%), como blusa (-2,57%) e vestido (-2,73%); calçados e acessórios (-0,74%), como sapato feminino (-1,88%) e sandália/chinelo (-1,41%); e roupa infantil (-0,68%), como camisa/camiseta infantil (-2,81%) e vestido infantil (-2,90%).

No grupo de alimentação, os destaques foram para melancia (-18,15%), tomate (-4,49%) e mamão (-9,56%). Além disso, os preços de passagens aéreas tiveram variação de -10,05%.

No Brasil

Em âmbito nacional, os preços subiram 0,83% em fevereiro. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta. A maior variação veio da educação, com 4,98%. Outros destaques foram os grupos de alimentação e bebidas (0,95%) e transportes (0,72%).

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