Atendimento

Dengue: Gama, Guará e Paranoá terão tendas com atendimento 24 horas

A informação foi apurada pelo Correio. Durante participação no CB.Poder, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, disse que a medida servirá para desafogar o atendimento

Segundo Lucilene Florêncio, para a escolha, foram considerados o menor número de equipamentos e o grande números de casos sendo atendidos. -  (crédito:  Kayo Magalhães/CB/D.A Press)
Segundo Lucilene Florêncio, para a escolha, foram considerados o menor número de equipamentos e o grande números de casos sendo atendidos. - (crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press)
postado em 20/03/2024 06:16 / atualizado em 20/03/2024 15:37

As novas tendas de hidratação com atendimento 24 horas para os casos de dengue, serão instaladas nas regiões administrativas do Gama, Guará e Paranoá. A informação foi confirmada pelo Correio com fontes da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).

A reportagem também apurou os locais onde as estruturas serão montadas, em cada uma das regiões: no estacionamento do Hospital Regional do Gama (HRG); em frente à UBS 1 do Guará; e no Paranoá, no estacionamento do Hospital da Região Leste.

Durante participação no programa CB.Poder — parceria do Correio Braziliense e TV Brasília — a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, disse que a SES-DF vai assinar o contrato com a empresa vencedora e, a partir disso, ela terá 48 horas para entregar as novas estruturas.

“A princípio, todas funcionariam até às 19h, mas pela nossa necessidade, três delas vão funcionar 24 horas, considerando o menor número de equipamentos e o grande números de casos sendo atendidos”, revelou.

O anúncio das novas tendas foi realizado na última sexta-feira (15/3), pela vice-governadora do DF, Celina Leão (PP). Além das três unidades com atendimento 24 horas, outras oito estruturas, com funcionamento até às 19h, serão instaladas, ainda sem locais definidos. Confira todos os endereços:

- Águas Claras, no estacionamento da UBS 1 do Areal;
- Asa Norte, no estacionamento do HRAN;
- Ceilândia, no estacionamento do Hospital Regional de Ceilândia;
- Gama (24h), no estacionamento do Hospital Regional do Gama;
- Guará (24h), em frente à UBS 1;
- Paranoá (24h), no estacionamento do Hospital da Região Leste;
- Planaltina, na Policlínica;
- Samambaia, no estacionamento do Hospital Regional de Samambaia;
- Taguatinga, no estacionamento do ambulatório do Hospital Regional de Taguatinga;
- Varjão, atrás da UBS 1;
- Vicente Pires, no estacionamento da UPA.

Atendimento

Nessa terça-feira (19/3), o Correio foi na tenda de hidratação instalada na administração regional de Ceilândia. Na fila de espera, a professora Gleice Kelly Macedo, 30 anos, apresentava sintomas da dengue, como dor atrás dos olhos, febre, moleza e narinas secas. Ela disse que foi à Unidade Básica de Saúde 5 (UBS 5), em Ceilândia; e à UBS 7, em Taguatinga, porém, não conseguiu atendimento.

"Me informaram que os atendimentos terminaram às 10h30 e só retornariam às 13h. Acredito que aqui tenho mais chances de conseguir fazer o teste", comentou. A professora contou que nunca teve a doença, porém, a mãe e as irmãs contraíram o vírus durante a atual epidemia. "Faço a prevenção em casa, mas não posso garantir que os vizinhos fazem o mesmo", disse, questionada sobre onde poderia ter sido infectada. Mais tarde, ela afirmou que o teste deu positivo para a doença, sendo orientada e liberada pelos médicos para continuar o tratamento em casa.

A doméstica Adalva Faustina, 63, moradora de Águas Lindas, disse sentir os sintomas da dengue, mas também estava com tosse e um pouco de dor no peito, e suspeitava de covid. Em casa, ela estava se cuidando com um xarope para tosse, mas como a dor não passou, procurou a tenda, acompanhada do marido. "O teste rápido deu negativo, mas fiz o de plaquetas, para confirmar. O resultado só sai amanhã (hoje)", afirmou, comentando que está se sentindo melhor com os remédios indicados durante o atendimento.

Coordenador da tenda, Juliano Tasso explicou que, por conta do horário de troca de equipe, os atendimentos estavam mais lentos. "Tentamos nos articular com outros coordenadores para que todos possam ser atendidos. Por isso, cada um vai informando sobre a quantidade de médicos disponíveis e sobre a demanda de pacientes", pontuou. No geral, Tasso disse que a quantidade de atendimentos diários está em 150 pacientes. "O maior problema é que, como não há tenda em Taguatinga, a sobrecarga de demanda vem para Ceilândia", lamentou.

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