tragédia

Moradores e familiares pedem justiça pela morte de Adriano de Jesus

Vizinhos da vítima lamentam a morte do empresário e dizem que o assassinato foi premeditado

Adriano de Jesus Gomes (vítima)
50 anos
Empresário de uma empresa de transporte escolar
Morador da QR 408 
de Samambaia
 -  (crédito: Redes sociais)
Adriano de Jesus Gomes (vítima) 50 anos Empresário de uma empresa de transporte escolar Morador da QR 408 de Samambaia - (crédito: Redes sociais)

O assassinato do empresário Adriano de Jesus, 50 anos, na manhã desta quinta-feira (6/2), chocou moradores e familiares, que pedem justiça após o crime. A vítima, dono de uma empresa de transporte escolar, era conhecido por sua dedicação ao trabalho e pela relação pacífica com a vizinhança. Ele foi morto a tiros na porta de casa por Francisco Evaldo de Moura, 56, após uma discussão por uma vaga de estacionamento na rua.

Testemunhas relatam que Francisco, conhecido como Moura, já havia discutido outras vezes por conta do local onde Adriano costumava estacionar seu veículo. Na manhã do crime, ele se enfureceu ao ver o carro do filho de Adriano, Gabriel Ferreira, 20 anos, parado na vaga. O comerciante saiu armado, discutiu com pai e filho e atirou contra os dois. Gabriel conseguiu fugir ileso, mas Adriano foi atingido por quatro disparos e morreu no local.

Relatos

Luiz Cláudio Ferreira, cunhado da vítima, relatou a dor da família e afirmou que o crime foi premeditado. “O assassino sempre brigava por causa dessa vaga. Ele alegava que era dele. Em seguida, ele já veio armado, deu murros no portão, chamou o Adriano para fora e começou a discutir. Foi quando ele sacou a arma e começou a atirar. Meu cunhado correu para dentro, mas ele veio atrás e deu quatro tiros nas costas dele. Foi uma crueldade fora do comum”, lamentou ao Correio.

Luiz Cláudio descreveu Adriano como um homem trabalhador e religioso. “Era uma pessoa muito boa, católico, sem vícios. Trabalhava dia e noite. Um cara bacana e verdadeiramente diferente. Não merecia uma morte dessa”, enfatizou.

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Os moradores da região também expressaram indignação e tristeza. Edna Freitas, de 60 anos, que presenciou parte do crime, relembrou o momento com tristeza. “A gente nunca espera uma coisa dessas. O sentimento é de muita tristeza. A gente pede que a justiça seja feita”, reforçou.

O marido de Edna, Luís Roberto Freitas da Silva, 64, destacou o caráter exemplar de Adriano e seu filho Gabriel. “Ele era um homem calmo, educado. Sempre cumprimentava os vizinhos. Foi um choque para todo mundo. O Gabriel é um menino exemplar, nunca foi de confusão. Na hora do crime, ele tentou apaziguar. Esse crime, de fato, não tem explicação”, relatou.

Davi Cruz*
DC
postado em 07/02/2025 11:18 / atualizado em 07/02/2025 14:00
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