Violência

Homem é preso após torturar brutalmente duas pessoas por dívida bancária

O homem foi preso após ser pego em flagrante, ainda sujo de sangue. Ele torturou duas vítimas com barras de ferro e cabos elétricos, além de roubar um carro e R$ 700

Ao chegar na residência do autor, policiais o encontraram ainda sujo de sangue -  (crédito: Fernando Lopes/CB/D.A Press)
Ao chegar na residência do autor, policiais o encontraram ainda sujo de sangue - (crédito: Fernando Lopes/CB/D.A Press)

Um homem de 30 anos foi preso por roubar e torturar, com barras de ferro e cabos elétricos, duas vítimas, em Ceilândia. A violência teria sido motivada por um prejuízo bancário causado por uma das vítimas, que era hóspede na casa do autor dos crimes e teria usado seus dados pessoais para abrir contas bancárias, contratar empréstimos e realizar transferências via PIX. O dano causado teria ultrapassado R$ 50 mil. Ao ficar ciente do ocorrido, o acusado agrediu o homem de 33 anos com socos, chutes e o amarrou, mantendo-o preso na casa. 

Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular?

A segunda vítima é um amigo do hóspede, de 47 anos, que foi até a casa tentar ajudá-lo. No local, ele também foi brutalmente agredido pelo dono da residência, com golpes de barra de ferro e fios elétricos, sendo mantido sob ameaça e com as mãos amarradas. Além disso, teve R$ 700 roubados, assim como seu carro. 

A prisão aconteceu na tarde de sexta-feira (4/7), quando a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), ciente do ocorrido, foi até o local da denúncia e encontrou o veículo da vítima estacionado em frente à casa do autor. O local estava sujo de sangue. Questionado pelos policiais, o homem confessou os crimes.

As vítimas foram socorridas no Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Uma delas, o homem de 33 anos, sofreu lesão grave no olho esquerdo e corre risco de perda permanente da visão.

O autor dos crimes foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito e, em seguida, preso. Durante a sua audiência de custódia, a prisão em flagrante do autor foi convertida em prisão preventiva. Ele foi autuado pelos crime de tortura, lesão corporal e roubo majorado.

A ação foi batizada pela PCDF como Operação Cruciatus, palavra que, em latim, significa tortura ou agonia extrema.

  • Google Discover Icon
postado em 08/07/2025 12:11 / atualizado em 08/07/2025 12:11
x