
Faleceu, no último sábado (19/7), a paulista Nílvia Chiaratto, mulher do procurador federal aposentado Francisco Chiaratto, 88 anos. Ela estava internada há 12 dias devido a uma bronquite e acabou sofrendo um choque séptico com foco no pulmão. Nílvia tinha 86 anos, deixou quatro filhos e seis netos. O corpo foi sepultado no domingo (20/7) no cemitério Campo da Esperança da Asa Sul.
Nascida em 27 de abril de 1939, em São Paulo, Nílvia vivia em Brasília desde 1985. "Ela foi uma mulher de elegância rara, cuja presença iluminava os ambientes por onde passava. Exímia esposa, mãe e irmã, dedicou sua vida à família com amor incondicional e força silenciosa", descreveu uma das netas, Gabriela Chiaratto. "Ela amava viajar, descobrir o mundo com os olhos atentos e o coração aberto. Tinha um carinho especial por suas plantas, que cresciam sob seus cuidados como extensão de sua alma cuidadora. Sempre impecável, bem vestida, maquiada e com seu perfume característico, ela carregava consigo uma sofisticação natural e uma ternura inesquecível", continuou.
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Venerada pelo marido e amada pelos filhos e netos, Nílvia tinha um apelido especial pelo qual Francisco carinhosamente a chamava. "Meu avô chamava ela de princesa e condessa. Sua ausência deixa um vazio imenso, mas sua memória permanece viva em cada gesto de afeto, em cada detalhe bonito da vida", destacou a neta Gabriela.
O Correio Braziliense teve um papel marcante na vida de Francisco e Nílvia, que foram assinantes do jornal durante mais de 20 anos. "Minha avó adorava ler resumo das novelas, matérias de moda e fazia sempre os Sudokus", relembra Gabriela.
"Estou lançando um livro chamado Arca de Noé: Os Dois Brasis — o Brasil que queremos e o que não queremos. Baseio-me em estudos, análises e informações do Correio Braziliense para escrever. Gosto de receber notícias no celular, mas prefiro a leitura em papel. Por isso, não abro mão do Correio", disse Francisco quando prestigiou o espetáculo "Chatô e os Diários Associados, 100 anos de paixão".
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