
Teve início, nesta semana, a Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, que tem como objetivo coletar material genético de familiares para facilitar a identificação de pessoas desaparecidas em todo o país.
Promovida pelo Ministério da Justiça e Segrança Pública (MJSP) e coordenado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), no Distrito Federal a coleta do material genético será feita pelo Instituto de Identificação de Pesquisa e DNA Forense (IPDNA), da Polícia Civil (PCDF). A campanha segue até 15 de agosto e as coletas serão feitas das 9h às 18h, no IPDNA, no Complexo da Polícia Civil.
Para participar, é preciso fazer o agendamento da coleta, preferencialmente pelas delegacias de polícia, diretamente com o IPDNA. Farmiliares de pessoas desaparecidas também podem agendar a coleta pelos telefones (61) 3207-4365 e 3207-4367, ou pelo e-mail ipdna-desaparecidos@pcdf.df.gov.br. Há também um WhatsApp específico para questões sobre desaparecidos: (61) 98253-8016.
O recomendado é que pelo menos dois familiares doem amostras biológicas, sendo principalmente os seguintes vínculos com o desaparecido: mãe e/ou pai biológicos, filho(a)s biológicos da pessoa desaparecida e o respectivo pai/mãe desse(s) filho(s) e irmãos biológicos da pessoa desaparecida (filhos do mesmo pai e da mesma mãe).
É necessário a apresentação ao IPDNA de documentos de identificação, eventuais documentos do ente desaparecido e o memorando de solicitação de coleta entregue pelas delegacias de polícia, além da ocorrência policial de desaparecimento. Também é recomendado levar, no momento da coleta, objetos de uso único e pessoal do desaparecido, como escova de dentes e/ou material biológico, como dente e cordão umbilical, caso os familiares tenham.
A coleta é feita a partir de células da mucosa oral, por meio de um cotonete passado no interior da boca, por isso, não é necessário jejum. O procedimento pode ser feito com uma gota de sangue do dedo da mão. O perfil genético só será usado para fins de identificação.
Após a coleta do material genético, os peritos do instituto farão o exame de DNA para a inclusão dos dados no banco de perfis genéticos do IPDNA/PCDF e no Banco Nacional de Perfis Genéticos. Com a amostra cadastrada, serão cruzados os dados dos bancos, atualizados com perfis genéticos de pessoas vivas e falecidas não identificadas.O familiar que doou a amostra receberá um comprovante do IPDNA com as informações sobre o procedimento de coleta e o processamento da amostra.
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No caso de resultado positivo, tanto para uma pessoa viva quanto para uma falecida, a família será informada oficialmente pelo IPDNA e pela delegacia responsável pela ocorrência. Quando a pessoa não for localizada, os bancos de perfis genéticos continuarão a buscar os perfis automaticamente a cada nova atualização da base de dados.
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