
Familiares e amigos durante despedida de Pâmella
- (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Pâmella Maria Rocha Rangel, mais uma vítima de feminicídio no DF, foi enterrada na manhã desta terça-feira (26/8), no cemitério Campo da Esperança da Asa Sul. Na despedida, a família pediu justiça. "Espero que ele (o suspeito do crime, Flávio do Nascimento Santos, 42) fique preso pelo tempo que for. Não quero que ele saia da cadeia", afirmou a madrinha de Pâmella, Valdete Rangel.
Dedicada
Segundo familiares, a jovem era muito esforçada e focada no futuro. A prima Rafaela Rangel contou sobre os planos da moça. "Ela estava fazendo pedagogia e sempre falou que queria cuidar de crianças", lembrou.
Emocionada, Rafaela relatou que a prima era uma pessoa muito familiar e, inclusive, fazia diversos sacrifícios para ajudar os familiares. "Após o AVC do pai, ela ajudou a mãe em tudo, a alimentar, a dar banho. Ela era especial", disse. Para a jovem, uma das características mais marcantes de Pâmella era a sede de aprendizado. "Ela aprendeu japonês sozinha. Estava aprendendo inglês. Queria muito se desenvolver profissionalmente", completou.
A madrinha da vítima contou como era a afilhada na infância. "Era uma menina muito feliz por tudo. Qualquer coisa ela falava: 'Aí tia, eu estou muito feliz'. Sempre vou me lembrar dos nossos momentos juntas", afirmou.
Valdete ressaltou que "a alma de Pâmella era muito linda", sobretudo com os animais."Eles adotavam muitos animais de rua, mesmo com pouco espaço", afirmou.
Morta aos 21 anos, Pâmella faz parte de uma estatística cruel. Somente neste ano, 15 mulheres foram vítimas de feminicídio. Outros três casos estão em investigação. O suspeito do crime, Flávio do Nascimento, ex-companheiro da vítima, foi preso em flagrante pela Polícia Militar e passará por uma audiência de custódia.
Saiba Mais
postado em 26/08/2025 12:27 / atualizado em 26/08/2025 16:07
Cidades DF
Mariana Morais
Flipar