
Laíza Ribeiro*
O presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), Cleber Monteiro, falou sobre a construção de novas Unidades de Pronto Atendimento (Upa) com teleconsultas ao CB.Saúde — parceria do Correio Braziliense e a TV Brasília — desta quinta-feira (28/8). Às jornalistas Carmen Souza e Sibele Negromonte, Cleber disse que o novo centro cirúrgico do Hospital de Base será mais moderno, com duas salas para cirurgias robóticas.
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Cleber comentou sobre as teleconsultas que já vêm sendo feitas há três meses em Unidades de Pronto Atendimento (Upa). “Nós fizemos três projetos piloto, começando por Vicente Pires, e o resultado foi extremamente gratificante. A população tem aceitado bem. A partir daí, nós iremos implementar em cada uma das Upas que não têm esse serviço”, disse. Monteiro também explicou que as teleconsultas são uma possibilidade dada ao paciente e que, caso ele queira ser atendido presencialmente, poderá ser atendido na unidade. “Nós damos essa possibilidade, se ele quiser ter o atendimento presencial na Upa, ele aguarda as informações da própria unidade em relação ao atendimento dele. Nós buscamos atender os pacientes com pulseira verde, que são atendimentos mais simples e que, agora, têm a opção de ter um atendimento imediato”, explicou. As consultas são feitas dentro de uma sala privativa, acompanhadas por um técnico de enfermagem que foi devidamente treinado. Se necessário, o técnico pode acionar um médico presente na Upa para esclarecer as dúvidas.
O presidente do Iges também falou sobre a construção de novas unidades. “Estamos construindo 6 novas Upas e estamos resolvendo o lote da sétima. Já demos início às obras do Guará, Águas Claras, Taguatinga Sul, Sol Nascente, Estrutural e Água Quente, para que, no início do ano, nós possamos entregar, não só a obra, mas uma Upa funcionando, com equipamentos e funcionários”. Segundo Cleber, essas novas unidades são “mini-hospitais”, com 65 leitos cada um, sendo 32 para a pediatria e 33 para adultos. “Elas não são destinadas para internação permanente, mas servirão como suporte”, ressaltou.
Outro ponto abordado por Cleber, foi a construção do novo centro cirúrgico do Hospital de Base. “Serão 16 novas salas. Teremos uma sala de recuperação para mais de 20 leitos e duas salas para cirurgia robótica. É uma retaguarda grande para um centro mais moderno. O Hospital de Base é um hospital-escola onde formamos nossos estagiários e residentes das mais diversas áreas. Então, nós precisamos ter equipamentos modernos para que eles também aprendam nesses equipamentos”, afirmou. Além da construção do novo centro cirúrgico, o Hospital de Base passará por uma reforma no atual centro. “Depois de finalizada, uma parte do centro cirúrgico antigo vai ser usada como contingência para que eu possa reformar outras áreas, mas outra parte vai ser preservada para cirurgias menos complexas”, completou.
Monteiro também destacou a diminuição na fila do Hospital de Base e acrescentou que a aquisição de um software para enviar mensagens ao paciente por meio do WhatsApp. “Nós estamos tentando uma outra ferramenta, onde vamos conseguir avisar o cidadão um dia antes, porque existe muito vácuo na consulta. A consulta é marcada e a pessoa não vem, e nós não temos como remarcar, não dá tempo”. O presidente também comentou que está sendo trabalhada a questão da primeira consulta. “Estamos também trabalhando para que toda primeira consulta seja feita on-line. Nós queremos acabar com a fila de espera. O cidadão da sua casa consegue fazer a marcação e ser avisado", finalizou.
Assista a entrevista completa:
*Estagiária sob supervisão de Márcia Machado
Cidades DF
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